O vice-presidente da bancada do PS, Carlos Pereira, e a deputada do PSD, Rubina Berardo, ambos eleitos pela Madeira, desentenderam-se publicamente, devido a palavras escritas no Facebook.
Tudo começou depois de Rubina Berardo ter criticado a ausência de Carlos Pereira da audição à ex-ministra das Finanças do Governo PSD/CDS, Maria Luís Albuquerque, no Parlamento, no âmbito do caso das transferências para offshores.
A isto reagiu o deputado socialista, que é também líder do PS-Madeira, com um comentário no Facebook onde notava que as deputadas do PSD-Madeira sentem a sua falta “de forma muito calorosa”, conforme transcreve o jornal Público.
Carlos Pereira acabou, depois, por alterar a publicação, seis horas após a versão inicial, retirando a expressão “de forma muito calorosa”, conforme frisa o Público.
“Admito que possa ter – inadvertidamente – ofendido as pessoas em causa e todas as mulheres, por isso retiro as expressões que confrangeram a deputada”, acrescentou ainda, segundo o mesmo diário.
“Foi pior a emenda do que o soneto”, considera Rubina Berardo no Público, sublinhando que “não podemos estar a apregoar a igualdade de género e depois ter eleitos que tratam as colegas como se estivéssemos em 1950”.
A deputada madeirense acusa Carlos Pereira de ser um “pequeno Trump”, realçando que “quando escapa o argumentário político, o senhor deputado resvala para o comentário sexista”.
Carlos Pereira defende-se e diz que foi “mal interpretado” e que, “para não ofender ninguém”, rectificou a publicação no Facebook “quase de imediato”, cita o Público.
“Não se pode confundir humor e sarcasmo com sexismo. Assim, estaríamos a colocar em causa todos os programas de humor em Portugal”, diz ainda o deputado socialista no jornal.
A reacção de Rubina Berardo no Facebook surgiu numa outra publicação, intitulada “Os homens que não devem estar na política”, onde a deputada e candidata do PSD à Câmara Municipal do Funchal se queixa do “nível baixíssimo” da publicação de Carlos Pereira e da sua “condescendência” perante as mulheres.
“É revelador de um machismo datado que apouca o papel da mulher, a que subjaz uma conotação de género, a roçar o sexual, que não fica bem e é muito triste”, conclui a deputada.
Entretanto, o PS-Madeira veio esclarecer que Carlos Pereira não integra a Comissão que analisa as transferências para as offshores e que, à mesma hora em que Maria Luís Albuquerque foi recebida no Parlamento, ele estava “na audição aos secretários regionais da Economia e Turismo, da Madeira e dos Açores”, conforme cita o Funchal Notícias.
Já não há pachorra para estas gajas…
Esta não engana, é bate e foge ou seja provoca e depois nega-se e se a vitima reagir é machista. o suprasumo da feminista frustrada.
Já não há pachorra para estes comentários.
Há coisas que não entendo… Ele é um macho… logo é machista.
Ela é uma fêmea… logo é… perco-me…!
A gaja do PSD até é bonita!
Este comentário foi machista ou político?