Rui Miguel Pedrosa / Lusa

O presidente da Câmara Municipal de Pedrogão Grande, Valdemar Alves
O inquérito sobre a suspeita de desvio de donativos às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, em 2017, foi arquivado pelo Ministério Público. “Dificuldade insuperável” na investigação pôs fim ao inquérito previamente aberto.
Incêndio em Pedrógão Grande
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A notícia avançado pelo jornal Sol dá conta de que o despacho do Ministério Público concluiu não ter sido demonstrado desvio de nenhuma verba doada, quer pela autarquia, quer por terceiros. Os bens permanecem em dois armazéns cedidos pela Câmara Municipal.
O processo foi instaurado pelo DIAP de Coimbra por “suspeitas de desvio de donativos, em dinheiro e em bens materiais”, na sequência de uma notícia publicado pelo Expresso, no dia 28 de julho do ano passado.
A fonte judicial, citada pelo Sol, diz que “as instituições dispunham de listagens dos bens doados, o que já não acontecia com os cidadão particulares, que agiram movidos pela solidariedade sem guardarem qualquer fatura das compras efetuadas”.
Além disso, o Ministério Público aferiu que os montantes depositados na conta aberta com a designação “Município de Pedrógão Grande – Incêndios 2017” permanecem intocáveis. A conta alberga 358.642,76 euros — tal como tinha informado o presidente da Câmara, em entrevista ao Diário de Notícias.
Adicionalmente, “não se confirmaram as suspeitas de desvios de bens materiais, designadamente os enviados por uma imobiliária, apurando-se que afinal não se trataram de 19 camiões, mas apenas de um”, refere o comunicado da CM de Pedrógão, citado pelo DN.
Em reação ao arquivamento do caso, Valdemar Alves disse estar “aliviado” e que só tem “arranjado problemas de saúde”. O presidente da Câmara diz nunca ter ter temido as campanhas persecutórias que lhe eram movidas e que “não esperava outro resultado face à transparência e lisura que sempre foram marca dos seus procedimentos”.
Em entrevista ao DN, Valdemar Alves disse estar de “consciência tranquila” em relação à gestão dos donativos e aos fundos para a construção das casas. “Não fiquei com um cêntimo de ninguém”, garantiu.
Claro, a conta com donativos permanece intocável com 350k eur
Não percebo do que está à espera este energumeno para dar o dinheiro a quem dele precisa… Talvez esteja à espera que as pessoas morram, visto que a maioria das vitimas são idosos e não têm assim tanto tempo para usufruir dos bens que hipoteticamente ainda possam receber.
Palhaçada…