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Pedro Santos Guerreiro já não é diretor do Expresso

tedxviseu / Flickr

Pedro Santos Guerreiro

Esta quinta-feira, Pedro Santos Guerreiro deixou a direção do semanário Expresso, afirmando ter deixado “de sentir o apoio da redação”. Ricardo Costa assumirá o cargo de forma interina e temporária.

Pedro Santos Guerreiro deixou, esta quinta-feira, a direção do semanário Expresso. O jornalista, que dirigia o semanário desde 2016, disse à redação que quis abandonar o cargo porque “deixou de sentir o apoio da redação”, apurou o Público junto de fonte do jornal. A decisão foi tomada por “ambas as partes”, anunciou a Impresa.

“Agradecemos a Pedro Santos Guerreiro a sua lealdade, rasgo, combatividade e entrega ao Expresso e às suas causas e projetos, desde o Diário ao lançamento do saco de papel, e ainda a Tribuna e o 2:59. Agradecemos, em particular, o seu contributo para a digitalização do jornal e para o aumento da produtividade da redação, que continuarão o seu curso. Pedro Santos Guerreiro manterá uma ligação ao Expresso, como colunista”, adianta um comunicado assinado pelo presidente executivo do grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão.

Ricardo Costa, atualmente diretor-geral de Informação do grupo Impresa, irá assumir a direção do jornal internamente. Esta decisão foi decidida depois de uma reunião com o Conselho de Administração do semanário, que decorreu esta manhã, avança o Expresso.

A nomeação de Ricardo Costa para assumir interina e transitoriamente a direção do Expresso foi feita tendo em conta o conhecimento que tem do jornal e pelo facto de as redações do Expresso e da SIC partilharem o mesmo espaço

Além de Santos Guerreiros, caem também outros elementos da direção por inerência: Martim Silva, diretor executivo, João Vieira Pereira e Miguel Cadete, diretores-adjuntos, e Marco Grieco, diretor de arte.

Esta notícia surge depois de o jornalista Vítor Matos ter apresentado a sua demissão de editor de Política do semanário. Em causa, esteve o facto de, numa das edições da newsletter diária que o Expresso publica, o nome do jornalista ter aparecido a assinar um texto que não produziu.

Ao que o Público apurou, Pedro Santos Guerreiro garantiu, numa comunicação pessoal à redação, que não foi esse episódio que motivou a sua saída.

Conselho de redação discute caso do editor de Política

Vítor Matos, editor de Política do Expresso, apresentou a sua demissão esta quarta-feira. Em causa está o facto de, numa das edições da newsletter diária, o nome do jornalista ter aparecido a assinar um texto que não produziu.

Segundo o Público, o episódio começou na segunda-feira de manhã. De acordo com a escala interna do jornal, era a vez de Vítor Matos escrever a newsletter, mas o jornalista que se encontrava de viagem para o Porto, em trabalho, esqueceu-se.

Pedro Santos Guerreiro atribuiu a redação da newsletter a outros jornalistas, mas decidiu que seria assinada por Vítor Matos. Depois de ver publicado um texto com o seu nome e fotografia, no qual não tinha participado, o editor de Política decidiu apresentar a demissão.

Apesar da saída de Santos Guerreiro da direção do Expresso, a reunião do Conselho de Redação agendada para esta quinta-feira, que tem como objetivo analisar esta situação, mantém-se.

ZAP //

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