ZAP // José Sena Goulão, José Coelho / Lusa

Deputado do CDS-PP defende que o Governo deve ser formado por quem vencer as eleições. Montenegro não é responsável pela crise.
Portugal vai ter novamente eleições legislativas antecipadas, mas essas eleições eram “perfeitamente escusadas”, de acordo com Paulo Núncio.
O deputado do CDS-PP acha que a responsabilidade desta crise não é de Luís Montenegro: “É das oposições. Em três semanas, em apenas três semanas, foram apresentadas duas moções de censura e foi rejeitada uma moção de confiança que derrubou o Governo”.
Em entrevista ao Observador, o líder parlamentar do CDS acrescenta que “o Governo governou bem nestes 11 meses e que era fundamental apresentar aquela moção de confiança tendo em conta o clima de suspeição que se gerou no país”.
“Portanto, não há nenhuma responsabilidade de Luís Montenegro”, reforça o deputado.
Paulo Núncio prevê que, nas eleições de Maio, “há duas opções muito claras: ou os portugueses votam na irresponsabilidade e na incompetência do PS – liderado por Pedro Nuno Santos, que é porventura o pior candidato a primeiro-ministro alguma vez apresentado pelo PS a umas eleições – ou votam na recondução de um bom Governo”.
Centrando-se no secretário-geral do PS, o líder parlamentar do CDS avisou que Pedro Nuno Santos está “provavelmente ao nível de José Sócrates. Mas Pedro Nuno Santos, pela sua irresponsabilidade e pela sua incompetência — aliás manifesta quando exerceu funções de ministro — é uma péssima escolha do PS para primeiro-ministro e todas as sondagens o dizem”.
Paulo Núncio afasta a ideia de que o CDS-PP não tem voto importante na coligação: “A AD mostrou nestes 11 meses que é uma coligação sólida, que governou bem e que temos uma enorme tranquilidade e uma enorme serenidade. Temos uma enorme sensação de dever cumprido”.
“No Governo, para além de todas as decisões que tomámos em conjunto, o CDS tinha duas responsabilidades fundamentais: na Defesa e na Administração Interna. Conseguimos fazer da Defesa uma prioridade nacional e valorizar e dignificar o estatuto dos nossos militares e dos nossos antigos combatentes; na Administração Interna, conseguimos fazer uma aposta decisiva na segurança dos cidadãos e valorizar o estatuto das nossas Forças de Segurança”, descreveu.
O deputado não esclarece a posição do CDS sobre eventuais coligações pós-eleitorais à direita, mas diz que “é expectável é que o CDS ganhe força, quer no Governo, quer no Parlamento”, depois das próximas eleições.
Acha “praticamente impossível” o PS ganhar as eleições e deixa a ideia de que o Governo deve ser formado pelo partido ou força política mais votada.
Paulo Núncio prefere ignorar os comentários políticos: “Há uma coisa que para mim é óbvia: ouvindo a generalidade das notícias e dos comentários, a AD já teria perdido as eleições e já seria a terceira ou a quarta força política em Portugal; felizmente as sondagens demonstram que não é assim e acho que há muita gente que no dia 18 de maio vai ter uma grande surpresa”.
O Paulo Nuncio perdeu uma grande oportunidade de estar caladinho, pois o Boomerang vai dar a volta e atingir o CDS, vai ao fundo com a corja do PSD. É mesm o bom, fazer-se uma purga aos Viloes (separar o trigo do joio) que se apoderaram do Aparelho de Estado.
Este Paulo Núncio, é um calhordas incompetente armado em bom. Só fez asneira quando esteve no Governo CDS, e agora que está no governo agarrado ao PSD para agradar, só tem dito disparates. É um ser sem personalidade uma Maria vai com as outras.