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Patrões estão cansados de não ser respeitados

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Miguel A. Lopes / Lusa

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, afirmou este domingo, em entrevista conjunta à Antena1 e ao Jornal de Negócios, que não há disponibilidade para aceitar a proposta de 600 euros de salário mínimo para 2018.

O presidente da CIP, António Saraiva, considera que a recente proposta de aumento do salário mínimo para 600 euros, defendida pelo PCP, é “uma luta partidária” dos comunistas com o Bloco de Esquerda.

“Não é que o salário mínimo não devesse ser, assim o país tivesse condições e as empresas para o suportarem, dessa dimensão. Vejo nessa argumentação do PC uma luta partidária com o Bloco de Esquerda”, disse António Saraiva em entrevista conjunta à Antena1 e ao Jornal de Negócios.

Questionado sobre um possível aumento do salário mínimo para 580 euros, o empresário disse que a CIP não fará desse valor “um cavalo de batalha” e que só tomará posição depois de saber a proposta do Governo.

O presidente da CIP afirmou ainda que

Sobre o Orçamento do Estado para 2018, António Saraiva reconheceu a importância de algumas medidas incluídas no programa Capitalizar, mas sustenta que no geral “cria expetativas às famílias, mas deceção às empresas. Aquilo que está para as empresas é muito escasso e penaliza a atratividade do investimento.

Estamos cansados de alguns dos dossiês não nos respeitarem“, disse António Saravia, acrescentando que na confederação está ser feita uma “reflexão” para “encontrar formas imaginativas” de fazer valer os direitos das empresas junto do Governo.

// Lusa

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30 Comments

  1. Para serem respeitados é preciso darem-se ao respeito!
    Sr António Saraiva: Preocupe-se com o seu tacho e não se meta na política. Vê-se que não tem jeitinho nenhum… Ou será que tem?… A gamar já tem jeitinho… Já é meio caminho. Espero que ele nunca se lembre disso!

    • Arre que só pode ser burro. Pela posição que ocupa tem mesmo de se meter na política!!! Ó caro amigo. Ainda não percebeu nada do modelo democrático em que vivemos. Então não sabe o que é a concertação social? Onde se tomam decisões importantes para o país e para as empresas e trabalhadores?

      • Não… Você não é burro… É perigoso! É daqueles que pensa que deve ser o dinheiro a governar. Não! E o senhor não entendeu ainda o que quer dizer democracia. Não quer dizer poder do dinheiro mas sim poder do povo*. E não! Esse senhor não tem nada que se meter na política! Mau era se assim fosse. Mau era para a maioria, porque para si seria excelente, não?

        Concertação Social não é sinónimo de interferência política! Seja a que nivel fôr! Mas parece que também ainda não percebeu isso. Será que alguma vez perceberá? Duvido…

        * Democracia: “A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal.” Fonte: https://www.significados.com.br/democracia/

        • Arre… O senhor vota? Não devia.
          Na concertação social estão presente sindicatos e associações patronais. Vem falar-me “É daqueles que pensa que deve ser o dinheiro a governar.” Enfim, palermices…

          • Palermices… Diz você… Numa democracia diz-me “O senhor vota? Não devia.” E depois ainda diz “palermices”. Você não manda em mim, entendeu? Se não quer ou não percebe a realidade, isso é lá consigo, mas dar-me ordens é que não.
            Voto! E com muito gosto! Não sei se vota, mas se o faz, faz muito bem! Se todos votassem a nossa DEMOCRACIA não estaria como está! E o povo saberia EXACTAMENTE onde votar. Se não o faz… Bem… Podia insultá-lo, mas estaria a descer ao seu nível. Não consigo descer tão baixo. Porquê tanta agressividade? Porque não suporto ignorantes voluntários! Aqueles que, voluntáriamente, escolhem viver na ignorância. Se calhar esses é que não deveriam votar… Mas estamos numa democracia por isso até você pode votar… Vote e deixe-se de mer…s!!!!

  2. Já tive em tempos uma pequena empresa com uma dúzia de empregados e há mais de 10 anos já pagava mais do que a verba que está agora em questão.
    Uma empresa que não consiga pagar 600 euros ao pessoal deve encerrar ou ser passada a outro que o faça.

    • Completamente de acordo!
      Um empresa que não consegue pagar sequer 600€ a um funcionário, ou é muito mal gerida, ou é uma actividade/negócio completamente inviável e o mais certo é vir a dar graves problemas no futuro, como falhas de pagamento de ordenados, dividas a fornecedores, à S. Social, etc, etc!!
      Se não dá, fecha-se a empresa e segue-se em frente!!

    • Mas o quê???? Sabe que o que está a dizer? O senhor é apenas burro ou quer fazer-se de burro?
      Sabe por acaso que se se levasse à regra o que disse fecharíamos praticamente todas as empresas do país?! No comércio, distribuição alimentar e por aí fora, fechava tudo de imediato. Na indústria sobrevivia o calçado, algum têxtil, moldes e injeção de plásticos, metalomecânicas e pouco mais.

      • Antes de mais, não me chamo burro,sou a pessoa que assina o simples comentário. De sua parte,como não vejo nome, vou trata-lo pelo nome condizente que é de verdadeiro Cobardolas.
        Pôsto isto, digo-lhe que o que expus é resumo de muitas conversas com amigos economistas e com verdadeiros empresários. Basta.

      • O senhor, além de muito mal educado, é que não sabe o que diz!!
        Só alguém mesmo muito alheado da realidade é capaz de escrever uma barbaridade destas: “se se levasse à regra o que disse (600€ de ordenado mínimo) fecharíamos praticamente todas as empresas do país”!!
        Se não sabe/não conhece a realidade do país, abstenha-se de comentar, principalmente quando a não tem cultura e educação para tal!!

        • Cala-te que disto percebo eu. De um total de aproximadamente 5 milhões de agregados em Portugal, cerca de 3 milhões aufere até 13.500 euros / ano. Logo, menos de 500 euros mês em média por pessoa.

          Os senhores é que falam de uma realidade utópica, linda mas que não existe. Quanto é que acha que se ganha numa SONAE ou na Jerónimo Martins ou a vender o MEO, na Zara…? E na generalidades das empresas nacionais da construção civil, têxteis,…? Tenham juízo.

          • “Cala-te”?!
            Se nem sequer tem cultura/educação suficiente para dialogar com alguém, como é que haveria de conhecer a realidade do país?!
            Escolhe outro que aqui não há “pão para malucos”!!

    • Ou automatizar a maior parte das tarefas, despedir em massa, e os “coitadinhos” dos (des)empregados que virem empreendedores para sobreviver e conhecer a realidade.

    • o problema e que se os patroes pagarem 600 euros aos funcionarios acham que depois nao teem tanto para tirar para eles, querem pagar menos IRC, que seja reduzida a respetiva taxa, mas esquecem-se que compram os carros em nome da empresa para uso pessoal, os telemoveis a mesma coisa e outras despesas, um funcionario quer publico ou privado tem que pagar os impostos em funçao dos rendimentos

  3. Há funcionários que nem os 500€ merecem, mas o estado obriga as empresas pagaram.
    A lei da oferta e da procura não funciona, porque o pessoal queixa-se da escravidão e os direitos humanos… mas não se queixa do que os nossos governantes andaram a fazer nos últimos 40 anos… e por causa desses é que pagamos impostos e ainda hoje não sabemos para onde vão…

  4. Todos percebemos que as pessoas têm que ganhar mais..é indiscutível…mas os impostos das empresas e das pessoas têm que baixar.
    Há DÚVIDAS?
    Se há perguntem aos políticos para onde vai tamanha carga fiscal.

  5. o saraivá de aljustrel que começou no sindicato da ferrugem depressa passou a patrão e daí a patrão dos patrões num ápice e sente-se maltratado. isso deve-se ao ultra revolucionário de extrema esquerda passas 6.000.000. de láparos em relvas que abandalhou as leis do trabalho a favor dos famigerados trabalhadores que sugam o graveto ao tadinho do saraivá.

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