A vice-presidente do PSD e deputada Teresa Leal Coelho deverá ser a escolha de Passos Coelho para a candidatura à Câmara de Lisboa, nas próximas eleições autárquicas. O nome da amiga de longa data do líder do PSD está contudo, a levantar críticas no seio do partido.
Pedro Passos Coelho já terá comunicado a escolha de Teresa Leal Coelho como candidata do PSD à Câmara de Lisboa à Distrital social-democrata da capital, conforme avança o Diário de Notícias.
O nome da “amiga de longa data de Passos Coelho”, conforme sublinha o DN, deverá agora ser aprovado pela Distrital, no próximo domingo, apesar das críticas que surgem à escolha e ao próprio processo de decisão.
O DN atesta que muitos sociais-democratas entendem que Teresa Leal Coelho aparece como “uma solução de recurso”, o que não é positivo para o partido.
E o Público avança mesmo que o nome está a abrir uma “guerra interna” no PSD, antecipando-se “um combate muito desigual” com o candidato do PS a Lisboa, Fernando Medina, o actual presidente da Câmara da capital.
“Não vai ser fácil passar Assunção Cristas”, terá mesmo desabafado um deputado do PSD, no Parlamento, conforme cita o Público, realçando que até “alguns” dos “mais próximos” de Passos “manifestam-se incrédulos” com a escolha.
Quem assume abertamente as críticas à decisão de Passos, é o presidente da concelhia do PSD em Lisboa, Mauro Xavier, que aproveitou o seu perfil do Facebook para manifestar o “profundo desagrado com a metodologia escolhida e pelo não envolvimento da concelhia no processo”.
O desconforto da concelhia com Passos, no âmbito da escolha do candidato do PSD às autárquicas, já vem de longe e Mauro Xavier já tinha convidado José Eduardo Martins, um crítico do líder social-democrata, para elaborar o programa político do partido à Câmara de Lisboa. A decisão foi vista, na altura, como uma provocação a Passos.
Mauro Xavier destaca contudo, que “este é o tempo do PSD estar unido em torno da sua candidatura”, mas deixa um claro aviso, perante a eventualidade de um mau resultado nas eleições. “Os balanços só devem ser feitos depois dos votos contados“, nota.
Pedro Passos Coelho não confirmou, para já, o nome de Teresa Leal Coelho que, em 2013, foi o número dois do PSD, na lista encabeçada por Fernando Seara, à Câmara de Lisboa. Actualmente, é vereadora sem pelouro na autarquia, onde tem tido uma actuação bastante apagada.
O sôr desculpe… quem era Pedro Passos Coelho ???
O sistema democrático, está minado por amigos(as) o que é pe´siimo para a credibilidade do regime. Não basta a prática dos políticos que revela pouca transpatência/incompetência, ainda temos o “polvo” dos amigos (as) que se protegem e promovem uns aos outros e depois ainda se julgam com moral para criticar o parceiro do lado, tenham vergonha na cara, libertem Portugal da escumalha porque sérios é palavra proíbida.
Não me parece a forma mais correta de um candidato ser escolhido por uma pessoa apenas, em 42 anos de democracia muitos políticos de vários quadrantes teimam em pouco ou nada aprenderem com as cabeçadas que dão ou vêm dar aos outros!.
Este partidinho anda mesmo á deriva… Irra! Já não há pachorra que esta gentalha oportunista e vazia de soluções. Não valem mesmo nada.
A última borrada de Passos.
Não deixa a Cristas vencer o Medina, retirando-lhe votos, e irá fazer a Teresa Leal passar a vergonha de ficar atrás de Cristas.
Passos está mesmo aos zigzagues…