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Passos Coelho não sabe se a História o absolverá

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Vitor Pires / Portugal.gov

Luís Marques Guedes e Pedro Passos Coelho na Assembleia da República

Luís Marques Guedes e Pedro Passos Coelho na Assembleia da República

O primeiro-ministro português admitiu não saber se a História o absolverá das opções que tomou como governante, e assumiu que “a maioria dos portugueses”, incluindo ele próprio, “não gostou das medidas difíceis” do seu governo.

“Não sei”, disse Passos Coelho, quando interrogado sobre se a História o absolverá, numa entrevista publicada hoje pelo diário O País, de Maputo.

“Não tenho uma bola de cristal, nem a história fala comigo, isso será observado no futuro”, prosseguiu Passos Coelho.

“O importante, em primeiro lugar, é reconhecer, de forma extraordinária, como Portugal e os portugueses têm compreendido a sua situação e têm realizado sacrifícios muito grandes para vencer estas dificuldades”, acrescentou.

No entanto, Passos Coelho admitiu que “a maioria dos portugueses”, incluindo ele próprio, “não gostou das medidas difíceis” do seu governo.

“Tivemos que percorrer este caminho para agora poder ter o crescimento da economia e para podermos ter um futuro melhor para todos os jovens portugueses e de todos os portugueses”, justificou o primeiro-ministro.

Na entrevista, Passos Coelho reconheceu que “não tem sido fácil” à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) “encontrar um instrumento multilateral que garanta a livre circulação” na própria organização.

“Temos de construir um clima, também, de confiança muito grande que nos permita aumentar essa circulação no seio da nossa comunidade”, disse o primeiro-ministro, lembrando que a adesão de Portugal ao Espaço Schengen na União Europeia “é uma limitação, mas também pode ser uma grande oportunidade” para a livre circulação.

/Lusa

1 Comment

  1. Coitado do menino, fez as asneiras e agora quer limpar a água do capote, atirando para o lado todas as asneiras e a vergonha como tem governado, qual era preparação que este menino de fraldas tinha parta ser primeiro ministro, para governar, o país, que de bom ou que de notável, já tinha feito na vida para além de ser o delfim de um dos barões do psd, o padrinho e mentor político Ângelo Correia.
    Agora o próprio histórico social-democrata também denuncia uma falta de preparação do Governo “Quando o PSD foi para o Governo, há várias coisas que não fez” como “preparar-se para ser Governo”, É este tipo de gente que detém os destinos do país e que estamos condenados a aturar. Pobre país que corre o risco
    de se desmoronar, se não houver alguém capaz e com tarimba de governação que o agarrre lhe dê um NOVO RUMO, para voltarmos a ter” ORGULHO DE SERMOS PORTUGUESES” e recuperarmos a credibilidade junto da Europa.

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