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Passos Coelho diz que não pagou por falta de dinheiro e distracção

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eppofficial / Flickr

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho

Depois da polémica em torno das dívidas à Segurança Social, Passos Coelho justifica-se relativamente às dívidas fiscais. E o primeiro-ministro garante que não pagou ora por distracção, ora por falta de dinheiro.

“Houve anos em que entreguei declarações e pagamentos fora de prazo com coima e juros, umas vezes por distracção, outras por falta de dinheiro”, destaca Passos Coelho em entrevista ao jornal Sol.

Em causa está uma dívida fiscal referente ao período entre 2003 e 2007 que terá dado azo a cinco processos de execução coerciva. O Sol adianta que estes processos foram encerrados em 2007 e que a dívida de Passos Coelho está já saldada.

Passos Coelho assume as lacunas, mas garante ao Sol que nunca recebeu “qualquer tratamento de excepção” e frisa que não deixou de “saldar as contas, não recorrendo a contestação nem a manobras dilatórias”.

O primeiro-ministro recusa, contudo, dar esclarecimentos detalhados sobre a situação.

“Não guardo memória dos números de processo nem de valores, já que nunca vi interesse em conservar papéis anos a  fio, de situações que ficaram regularizadas”, atesta Passos Coelho.

Além desta dívida fiscal, noticiou-se nos últimos dias que Passos Coelho terá mantido uma dívida à Segurança Social da ordem dos 5 mil euros, entre 1999 e 2004, quando o primeiro-ministro exerceu actividade como trabalhador independente.

ZAP

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