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A pandemia também se reflete no Spotify

O Spotify deu a conhecer, na quarta-feira, os resultados trimestrais correspondentes ao primeiro período do ano, irremediavelmente marcado pela pandemia de covid-19.

Há milhares de pessoas confinadas devido ao novo coronavírus. Com o mundo parado e de quarentena, as plataformas de streaming são uma excelente prova de que as nossas rotinas mudaram radicalmente.

No caso do Spotify, esta plataforma registou um salto maior do que o esperado nos assinantes pagos, um aumento de 31% que elevou o número de assinantes a 130 milhões. A empresa teve alta de 22% na receita no primeiro trimestre, resistindo assim à desaceleração das vendas de anúncios devido à pandemia.

No entanto, a receita média derivada de assinantes pagos, no primeiro trimestre, diminuiu em comparação ao trimestre anterior (4,42 euros por pessoa em comparação com 4,65€). Este fenómeno deve-se, conforme explica o Hipertextual, à extensão de muitos dos planos promocionais ativados no final de 2019, que permitem usar o serviço a um preço mais baixo.

O novo vírus também se reflete no comportamento dos utilizadores: segundo a empresa, todos os dias parecem fim de semana. Além de se ter verificado uma diminuição do uso da aplicação em automóveis e wearables, a plataforma registou um aumento superior a 50% nos integrados, como consolas de videojogos.

Também se verificou um sucesso crescente das playlists de instrumentais e de relaxamento, assim como de podcasts relacionados com o bem-estar e meditação.

Estas tendências deverão continuar nas próximas semanas, apesar de vários países terem começado a dar os primeiros passos no aligeiramento das medidas de restrição.

ZAP //

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