O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não despenalizou João Palhinha no recurso apresentado pelo Sporting pelo cartão amarelo que o médio viu frente ao Boavista.
O 5.º cartão amarelo visto por Palhinha vai mesmo fazer com que o jogador da equipa verde e branca falhe o dérbi de segunda-feira frente ao Benfica, para a 16.ª jornada do campeonato.
No final do jogo no Bessa, os ‘leões’ anunciaram imediatamente que iriam apresentar recurso, considerando errada a decisão de Fábio Veríssimo.
No entanto, o CD julgou improcedente o recurso e manteve o jogo de castigo e multa de 153 euros ao camisola 6, relata A Bola.
De acordo com o Record, no âmbito do recurso do Sporting, Fábio Verissimo testemunhou ter avaliado o lance em toda a sua extensão e o CD seguiu o princípio da autoridade do árbitro em campo (Field Play Doctrine), que sustenta o critério que tem utilizado.
A única forma de a decisão ser revertida era o árbitro Fábio Veríssimo (que até admitiu o erro na amostragem do amarelo) assumir que não tinha visto o lance em toda a sua extensão.
O organismo pretende que a arbitragem de um jogo não se prolongue para lá do mesmo e que as decisões dos árbitros, tomadas sob pressão no contexto de um encontro, sejam respeitadas.
Através do Twitter, o responsável pela comunicação do Sporting deixou duras críticas ao Conselho de Disciplina da FPF.
“Um Conselho de Disciplina que não privilegia a verdade desportiva não representa os interesses do futebol e não deve ter lugar no futebol português”, começa por escrever Miguel Braga.
Na sua publicação, Miguel Braga transcreve ainda parte do testemunho de Fábio Veríssimo sobre o lance em questão: “O Exmo. Senhor Fábio Veríssimo respondeu então: Sim. Devido ao meu posicionamento no momento da jogada, levou-me a agir disciplinarmente por ter considerado que o jogador do Boavista se encontrava liberto de opositores e preparado para rematar à baliza quando foi empurrado pelo jogador n.° 6 do Sporting. Após visionar as imagens da jogada (ângulo oposto ao meu posicionamento) considero que a mesma não cumpre os critérios para ataque prometedor. Deste modo, a ação disciplinar não foi adequada.”
João Palhinha também já reagiu através das redes sociais, com uma mensagem de apoio público aos companheiros.
“Sempre juntos contra tudo e contra todos”, disse o centro-campista leonino no Instagram, acompanhando a mensagem por uma fotografia de festa da equipa verde e branca.
Pois é. É a burocracia e os interesses de Porto e Benfica a sobreporem-se à verdade desportiva. O futebol das equipas nacionais a disputarem provas internacionais nunca se imporá lá fora e só com sorteios sortudos conseguirá passar as primeiras fases eliminatórias porque os clubes portugueses que os árbitros beneficiam (Porto e Benfica) não precisam de ter grandes jogadores para ganharem cá dentro. A arbitragem portuguesa encarrega-se de os levar ás vitórias sem precisarem de jogar muito. O futebol português é isto, não passamos de uns pobrezinhos dirigidos por gente corrupta e submissa aos mesmos de sempre. Assim e cada vez mais o futebol cá de dentro interessa cada vez menos. É uma mentira e uma fantochada. Vele a televisão que nos mostra o futebol em Espanha, Inglaterra e Itália.
Já o Torriense se queixa ter sido vítima da mesma fraude num jogo de futsal feminino contra o Benfica, mas como o país parece andar a ser comandado a partir da catedral da 2ª circular, nada surpreende! Assim vai o “futebol” por cá!