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Há um país em África que vacina mais depressa do que quase todos os da União Europeia

Marrocos já foi felicitado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por estar entre os países do mundo que melhor estão a gerir a vacinação contra a covid-19.

De acordo com a agência EFE, Marrocos já vacinou mais de quatro milhões de pessoas contra a covid-19. A campanha nacional de vacinação começou a 29 de janeiro e tem como objetivo imunizar 80% da população, de cerca de 30 milhões, até finais de junho.

A vacinação é gratuita para todos os maiores de 18 anos por ordem do rei Maomé VI, incluindo estrangeiros que vivem no país, e tornou-se um exemplo de sucesso ao conseguir dar uma média de 100 mil vacinas por dia.

No início de março, a Organização Mundial da Saúde felicitou este país por estar entre as dez nações do mundo que melhor estão a gerir a vacinação contra a covid-19.

“Marrocos está entre os dez primeiros países que cumpriram com sucesso o desafio da vacinação contra a covid-19″, podia ler-se na conta do Twitter da OMS.

Segundo dados do portal OurWorldInData, relativos ao passado dia 31 de março, os dez países que mais doses administraram até agora são Israel, Chile, Bahrein, Estados Unidos, Hungria, Sérvia, Uruguai, Marrocos, Alemanha e Turquia.

A União Europeia (UE), por outro lado, está a ter muitas dificuldades em acelerar a vacinação contra a covid-19. Bruxelas atribui os níveis baixos de inoculações aos problemas de entrega das vacinas da AstraZeneca, exigindo que a farmacêutica recupere os atrasos na distribuição e honre o contratualizado.

Ainda esta sexta-feira, o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, criticou a lentidão “inaceitável” dos 27 e afirmou que a situação desta região no continente “é a mais preocupante” observada há vários meses.

A Hungria, que faz parte da União Europeia, consegue ser uma das exceções à regra, uma vez que, ao contrário da maioria dos Estados-membros, começou a usar vacinas que ainda não foram aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) como, por exemplo, a vacina chinesa Sinopharm e a russa Sputnik V.

ZAP //

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