Um padre irlandês de 74 anos, já condenado por pedofilia, foi detido no Algarve. Oliver O’Grady tinha um mandado de detenção europeu por suspeitas de novos crimes de pornografia infantil.
O sacerdote já tinha sido condenado a 14 anos de prisão na Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), por abusos sexuais de menores. Cumpriu metade da pena e depois foi deportado para o país de origem, a Irlanda, segundo noticiou a SIC Notícias.
Oliver O’Grady chegou a ser o rosto principal de um documentário sobre pedofilia na igreja.
Mais tarde, mudou-se para Amesterdão, na Holanda, onde trabalhou como voluntário numa paróquia católica. Viria entretanto a ser novamente condenado, a mais três anos de cadeia, depois de serem encontrados na sua posse vários vídeos e documentos relacionados com pornografia infantil.
Acabou por regressar à Irlanda, onde terá voltado a cometer novos crimes pelos quais era procurado. Foi agora localizado no Algarve, onde residia pelo menos desde o início do ano
O sacerdote, já com um longo historial de crimes ligados a abuso sexual de menores e pornografia infantil, foi detido esta semana pela Polícia Judiciária, ao abrigo de um mandado de detenção europeu. Foi levado a tribunal e, nesta altura, está em prisão preventiva à espera de ser entregue às autoridades irlandesas.
Sou católico e, frequentemente, critico de muitas pessoas que quando surge um problema (“crime”) na Igreja, aproveitam-se disso para generalizar e denegrir toda a Igreja. Contudo, num caso particular, como o referido nesta notícia, não entendo porque as leis de cada um dos países em que esta pessoa cometeu crimes, essa lei não seja aplicada; embora não possa garantir, nestes casos a Cúria Romana julgo que refere que estes crimes sejam também punidos pelos órgãos judiciais de cada país. Alguém sabe-me esclarecer, com verdade e não com opiniões pessoais, se esta minha suposição está correta? Que a Igreja Católica continue nos trilhos que Jesus Cristo sugeriu (ensinou) e quem opte por caminhos errados possa ser punido pela justiça terrena, nunca por justiceiros, e com ela tenha possibilidade de se redimir.