Novo pacote de ajuda militar vai ajudar a financiar “a terceira guerra patrocinada pela administração Biden”, agora, no Líbano.
O Ministério da Defesa israelita anunciou esta quinta-feira um novo pacote de ajuda norte-americano, no valor de 8,7 mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros) “em apoio do esforço militar contínuo de Israel”.
As negociações entre Israel e os Estados Unidos foram concluídas em Washington e dizem respeito à libertação de 3,5 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros) para a compra de materiais e equipamentos de guerra, e 5,2 mil milhões de dólares (4,6 mil milhões de euros) destinados a sistemas de defesa antiaérea, incluindo a Cúpula de Ferro, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa.
O anúncio surge em plena escalada militar entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, a par da guerra na Faixa de Gaza, que se prolonga há quase um ano.
O Presidente norte-americano Joe Biden admitiu esta quarta-feira ser possível “uma guerra total”, à medida que os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificam, mas espera ser ainda possível encontrar uma saída para evitar mais derramamento de sangue.
Ucrânia, Gaza e agora Líbano
A guerra do Líbano é a terceira guerra patrocinada pela administração Biden, advertiu à Al Jazeera Ibrahim Fraihat, professor de resolução de conflitos internacionais no Instituto de Estudos Graduados de Doha.
“Esta é a terceira guerra financiada pelos EUA durante a sua presidência, depois da Ucrânia e de Gaza. Está a enviar mais tropas e mais armas para Israel, por isso as acções falam por si”, acrescentou. Sobre a recente investida sobre o Líbano, não o surpreende: “ele tem apoiado e encorajado Israel nessa região.”
Invadir Líbano: o “maior sonho” do Hezbollah
Israel admitiu mesmo entrar no Líbano em “força”. O ex-porta-voz do exército israelita advertiu contra uma eventual ofensiva terrestre no país: é o “maior sonho” do chefe do Hezbollah, avisa.
O brigadeiro-general Ronan Manelis declarou ao jornal Maariv que, se Israel enviar tropas terrestres para o Líbano, estará a realizar o “maior sonho” do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
“Estamos a tentar forçar Nasrallah a levantar a bandeira branca, o que provavelmente não lhe é caraterístico”, disse, acrescentando que a crença de que a guerra terminará mais rapidamente se Israel exercer a força máxima é um erro fundamental.
Entretanto, Israel mantém esta sexta-feira os ataques aéreos contra o Líbano, num dia em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, discursa nas Nações Unidas.
Podem sempre seguir o conselho do trump e entregar metade da europa ao putin e esperar que seja o suficiente para acalmar as inspirações imperialistas dele….
Esses americanos submissos ao desejo de ódio dos fariseus ajudam com mais recursos a proliferação do genocídio destes, contra seus vizinhos. Observe que o povo de israel odeia a todos os seus vizinhos. Creio que o problema seja ele e não os outros…