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Ordem arquivou 861 queixas e suspendeu 16 médicos em 2019

Os três conselhos disciplinares da Ordem dos Médicos (OM) arquivaram no ano passado 861 processos e condenaram 35 profissionais, escreve o jornal Público.

De acordo com o matutino, que avança os números esta segunda-feira, dos 35 condenados, 16 receberam pena de suspensão, a segunda mais grave depois da expulsão.

Os restantes foram sancionados com penas mais leves – advertências e censura -, não havendo registo de qualquer clínico expulso.

2019 foi, entre os últimos seis anos, o ano em que mais médicos foram expulsos, observa o diário. Contudo, explicaram responsáveis da OM ao jornal, este número continua a ser pouco significativo, uma vez que há mais de 50 mil médicos inscritos na Ordem e as queixas que ali dão entrada são cada vez mais numerosas.

Segundo os mesmo números, disponibilizado pelo conselho superior da OM, as reclamções enviadas pela  Entidade Reguladora da Saúde para os três conselhos com funções disciplinares atingiram também um número recorde no ano passado.

O regulador enviou para a Ordem dos Médicos 700 reclamações em 2019, quase três vezes mais do que em 2015 (259).

“Felizmente a maior parte das queixas não têm substrato. E muitas são apresentadas porque as pessoas consideram que estiveram muito tempo à espera [nos hospitais ou centros de saúde] ou porque acham que os médicos não os trataram bem”, explicou Fátima Carvalho, presidente do conselho disciplinar do Norte, citada pelo jornal.

ZAP //

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