A reunião de lideres do Conselho Europeu, em Bruxelas, ficou marcada, nesta quinta-feira à noite, por um “debate quente” e mais emotivo do que o habitual. Tudo por causa da Hungria e das políticas consideradas anti-LGBTI do Governo de Viktor Orbán. António Costa juntou-se ao coro de críticas entre sugestões de que os húngaros deviam deixar a UE.
Vários líderes de Estados-membro da UE confrontaram o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, por causa de uma recente lei aprovada no país e que é considerada discriminatória para com a comunidade LGBTI.
O assunto não estava na agenda do Conselho Europeu, mas foi colocado na mesa por vários lideres europeus num “debate quente” e que assumiu “termos incomumente pessoais e emocionais”, como reporta o Politico.
O primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, “falou das suas próprias lutas como homossexual”, vinca o site sobre política internacional.
“Eu não me tornei gay. Eu sou, não é uma escolha. A minha mãe odeia que eu seja gay, eu vivo com isso. E agora você põe isso numa lei. Eu respeito-o, mas esta é uma linha vermelha. É sobre direitos básicos, o direito a ser diferente”, salientou Bettel.
No seu discurso emotivo, Bettel vincou ainda que há muitos jovens LGBTI que “cometem suicídio”. “Isto é estigmatizante” e “realmente terrível num país europeu“, destacou ainda o líder do Luxemburgo, segundo cita o Politico.
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, chegou a sugerir que a Hungria devia deixar a UE, conforme a mesma publicação.
E António Costa, primeiro-ministro de Portugal, juntou-se ao coro de críticas, salientando que a UE não é um “império como a URSS”, segundo cita o Expresso. Além disso, o governante português abriu também a porta de saída da UE à Hungria, destacando que países como a Suíça e a Noruega não se quiseram juntar à União e mantêm apenas uma parceria económica.
“Defendo os direitos dos tipos homossexuais”
“Sou um lutador pela liberdade”, tinha vincado Orbán antes da reunião do Conselho Europeu, lembrando que lutou contra o facto de a homossexualidade ser crime durante o regime comunista.
“Lutei pela liberdade e pelos direitos, por isso defendo os direitos dos tipos homossexuais”, salientou o político húngaro aos jornalistas.
Perante os membros do Conselho Europeu, Orbán defendeu-se sublinhando que a lei está a ser mal interpretada. O primeiro-ministro da Hungria diz que não é contra a homossexualidade, mas só visa proteger as crianças e assegurar os direitos dos pais a educarem-nas como desejarem no capítulo da sexualidade.
A Chanceler alemã Angela Merkel respondeu-lhe vincando os direitos das crianças e sublinhou o facto de ser “problemático” comparar a homossexualidade à pedofilia, uma vez que a Lei em causa teria como objectivo combater o crime de abuso de menores.
Já depois da reunião, a ministra da Justiça da Hungria, Judit Varga, falou em “chantagem política” e vincou que “a Hungria não quer deixar a UE”.
“Pelo contrário, queremos salvá-la dos hipócritas“, escreveu no Twitter.
Portugal vai assinar carta contra a Hungria a 1 de Julho
A primeira posição contra a Hungria tinha sido tomada com 13 Estados-membro a assinarem uma carta conjunta a pedir à Comissão Europeia para tomar medidas contra a Hungria, para assegurar “o pleno respeito do direito europeu”.
Portugal não assinou a carta alegando o “dever de neutralidade” enquanto o país que preside, actualmente, à Comissão Europeia.
Mas o Governo de António Costa vai assinar a carta a 1 de Julho, dia em que já deixou de presidir à entidade, como revelou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas.
Entretanto, António Costa reforçou que a posição de Portugal sobre os direitos LGBTI é “clara e não é neutral”, mas salientou também que “quando há divergências entre Estados-membros”, a “tradição de todas as presidências é não tomar partido“.
“A posição de Portugal é de clara rejeição de qualquer prática discriminatória e toda a legislação que nós fizemos foi precisamente para eliminar, não só as práticas discriminatórias, mas para combater as práticas discriminatórias e designadamente homofóbicas”, apontou ainda Costa.
Sobre “a neutralidade” portuguesa, que foi tão criticada, o primeiro-ministro notou que “a função das presidências é a de promover o acordo, o consenso e o trabalho em comum entre os diferentes Estados-membros”.
“Paciência com Orbán está a esgotar-se”
Este caso revela a crescente saturação de vários Estados-membro da UE com as políticas do Governo de Orbán que tem sido acusado de ser anti-semita, islamofóbico e homofóbico.
A questão LGBTI não é o primeiro choque entre os princípios da UE e a Hungria. Mas até agora, Orbán tem gerido a sua política interna um pouco à revelia da insatisfação do núcleo central da UE. Até porque tem o suporte de outros Estados-membro, nomeadamente da Polónia.
Essa “divisão” interna ficou também patente no debate desta quinta-feira, no Conselho Europeu, em torno dos direitos LGBTQI, como realça o Politico.
Contudo, este assunto “parece ter tocado o nervo de muitos líderes da UE e sugere que a sua paciência com Orbán se está a esgotar“, vinca a publicação realçando o facto de o tema estar a ser alvo de amplo debate público, nomeadamente nas redes sociais, à boleia do Euro 2020.
Para já, não se adivinha qualquer sanção contra a Hungria para lá do ultraje manifestado. Mas pode “aumentar a pressão política” sobre o país, prevê o Politico.
O primeiro-ministro sueco, Minister Stefan Löfven, já disse aos colegas da UE, como cita a mesma publicação, que “os contribuintes suecos não estão interessados em canalizarem fundos para aqueles que não respeitam os nossos valores“.
Deviam era estar contra o governo de Orban. Não contra o país. E se a Hungria sai e o governo, entretanto, mudar? É readmitida? Mas estamos a brincar aos cowboys? Sanções sim. Isto não!
Sim e não. Ainda que seja razoável que os países membros possam ter as suas próprias leis, cultura e políticas, a verdade é que há linhas vermelhas para se poder estar na UE. Há parâmetros dentro dos quais pode haver diferenças e são a maioria. Mas há valores fundamentais da UE, da qual ela não abdica e bem.
Esta questão da Hungria é ambígua porque a meu ver, as 3 leis da Hungria não são particularmente intolerantes. Permite união de facto mas não o casamento; permite a mudança de sexo mas não deixa alterar o registo original do género da pessoa; não permite que menores levem lavagens cerebrais sobre homossexualidade. Devem ser adultos para poderem ser expostos a esse tipo de “promoção”. Não vejo mal nisso. Mas já vejo mal se por causa disso um pai puder castigar o seu filho num esforço de o proibir de ser homossexual. Isso seria inadmissível… Não se escolhe ser gay e a família que é uma instituição baseada em amor, deve sempre apoiar.
Completamente de acordo com o primeiro parágrafo. Tenho opinião sobre o segundo, deixei-a ontem, ignoro se foi publicada.Nesta discussão,agora tão extensiva, confesso sentir-me um pouco confuso: ser gay – detesto a expressão – é uma escolha ou uma deformação do padrão genético macho/fêmea? É impossível fugir à questão nuclear da espécie, a qual, parece uma evidência, tem como finalidade a reprodução. Não existe possibilidade de fuga a esta realidade, repito. Logo, todos os casos de desvio do padrão genético, do qual depende a sobrevivência da espécie, são anomalias que o indivíduo sente logo que chega a puberdade, assumir ou não a própria diferença, aí estaremos no plano da escolha.
Uso “anomalia” numa acepção cientifica, não como doença ou degenerescência, é de certeza uma realidade de todos os tempos e suponho que milhares de anos atrás, antes das religiões, não era uma problema social. Antes do aparecimento das religiões e da sua organização, repito.
Acabámos sempre no mesmo, o anti é sempre intolerante, se não não fazia sentido. E só existe uma forma de lidar com a diferença, pela educação, tolerância e aceitação da mesma, No fundo, não é uma questão muito diferente das “raças” e “cores” e julgo de uma maneira geral, o “povo”, a maioria, dá muito pouca importância ao assunto, ao princípio estranha-se e depois aceita-se, excepto se manipulados pela ignorância e obscurantismo de indivíduos muito mais anómalos, mentalmente doentes e que não hesitariam em recorrer ao extermínio de “diferença” e já tivemos exemplos que o demonstram.
Vai ser uma longa e árdua luta, as leis estão sempre atrás da realidade, mas com o tempo, com os avanços científicos, a cirurgia correctiva/química para aqueles que a desejem e o acesso dos casais gay a bancos de esperma, vai resolver o problema moral e religioso da adopção. Isto se a sociedade humana conseguir evitar o triunfo dos porcos, dos fanáticos de todas as espécies e religiões.
Quanto às sanções à Hungria, faço minha a posição do governo sueco,se o povo húngaro apoia as posições do seu governo, o afrontamento da edifício civilizacional que suporta a UE, feche-se a torneira dos fundos, a adesão não é grátis, coisa que os portugueses, por exemplo, aprenderam e não sem custos.
O/A senhor(a) está a falar de que? Viu/ouviu uma notícia em português ou leu a tradução direta da nova lei que o governo húngaro aceitou.
O problema era o gender lobby que levou transvestitas às escolas primárias a divulgarem material ofensivo (livros com ideologias sexuais) para menores, causando grande perturbação e preocupação entre os pais. Então, o governou tomou uma decisão e proibiu a exposição de qualquer sexualidade às crianças, independentemente de homo ou hetero ou LGTBXYZ. Ou seja, gostaria de perceber, na sua opinião, qual parte da tal lei é tão revoltante para si (se leu a lei com os próprios olhos).
Desde já obrigado pela resposta.
Em suma, o governo Húngaro criou uma lei que promove a ignorância e a discriminação. Não é por serem informadas da realidade que as crianças decidem a sua orientação sexual ou vão achar que estão no sexo incorreto (aliás, isso não se decide, as pessoas são como são). No entanto, se forem informadas da realidade, as crianças se calhar já vão compreender e respeitar a pequena minoria que é “diferente” (LGBTI). Caso contrário o que acontece é que essa minoria de crianças “diferentes” continuaram a sofrer de bullying e a serem descriminadas. Portanto sim, a lei é absolutamente revoltante e não tem lugar numa sociedade informada.
Ò Nuno, você não está a ser muito lógico no que diz: “Não é por serem informadas da realidade que as crianças decidem a sua orientação sexual ou vão achar que estão no sexo incorreto”.
Não se trata de influenciar pois, a homossexualidade não é uma escolha consciente nem um capricho. Trata-se de não vir dizer a crianças:
– Olha sabes… Há pessoas que namoram com pessoas do mesmo sexo.
– Ah sim… Porquê?
– Então, porque se sentem atraídas por pessoas do mesmo sexo.
– Atraidas como?
– Sentem vontade de beijar e ir para a cama com pessoas do mesmo sexo.
… Estamos portanto a ver onde é que isto vai parar. Ora se se quer proibir menores de irem a sites por.no, vamos agora ter com crianças conversas sobre quem gosta de fazer o amor com quem. Pra quê? Qual é a importância? Qual é a pressa? Deixem-nos crescer, brincar e ser crianças.
Se pretende um esclarecimento biológico, sou macho e o caro/a é o quê? Que importa a um ser racional, como me considero, a sua opinião sobre a Hungria e as suas leis? Só o último parágrafo refere a insegurança sexual dos potentados húngaros ou a sua por extensão, no fundo é nessa insegurança que reside a intolerância. Nenhum macho ou fêmea humanos, seguros da sua consciência e do ser, tem qualquer dificuldade na abordagem desta questão, nenhum precisa do blá blá balbuciante do ultra reaccionarismo e da intolerância. Seja útil, faça filhos e ame-os, incondicionalmente, tenham problemas mentais, físicos ou biológicos, isto tem a ver com ser humano, não com ser húngaro. Se o conseguir, serei o primeiro a dar-lhe as boas-vinda à Humanidade.
Boa noite
Porque é que diz que são anomalias? acha que a natureza produz anomalias? Não será apenas diversidade? e a diversidade é tanta que é impossível catalogar todos os padrões de comportamentos. Mesmo muitos daqueles que o Sr. considera machos, na intimidade tem fantasias que uma análise simplista poria em causa a sua “masculinidade”. Nem todos os seres nascem com o objetivo da reprodução. A natureza regula as espécies de muitas formas e reduzir a procriação também é uma delas. Isto para além da constituição do ser humano ser tão complexa, que tal complexidade cria uma infinita diversidade(não é só o rosto diferente)Verá que à medida que for analisando seres menos complexos(até ao unicelular?) a diversidade vai-se reduzindo.
O que é preciso é respeitar a diferença e ninguém se julgar o pináculo da perfeição……
Cumprimentos
Caro, utilizei as expressões “anomalias” e “macho-fêmea” em sentido biológico. Se olhar com atenção um bom dicionário, verá que “anomalia”, por exemplo, nada tem a ver com a forma como é, vulgarmente, usado. Claro que a natureza produz anomalias. Um exemplo, a espécie humana, o homo sapiente, não será uma anomalia? Isto se considerado uma evolução.
O curioso é que o caro, com uma linguagem que só diverge no formalismo, concorda com a minha análise. Por exemplo, escrevi que uma razões da intolerância está na insegurança de “género”. Depois há aquilo a que o caro chama espécies, o meu interesse pela biologia não vai tão longe que contemple o celular ou microscópio, seres são, por exemplo, as ervas daninhas, as couves, os coelhos e os humanos. Todos se reproduzem, não foram criados pelo homem, todos os seres vivos se reproduzem, ainda que muitos sejam estéreis, talvez por regulação da natureza ou outras, são a excepção, não a regra biológica. Só que os seres humanos não são couves e sabemos que muitos – ou todos – dos divergentes da base macho/fêmea, se podem reproduzir, apenas escolhem não o fazer, o que torna um pouco estranho a necessidade de adoptar os filhos dos outros. Estranha à racionalidade, não ao entendimento.
Concluo com o seguinte, não confio tão cegamente na sapiência da Natureza, conheço o sucesso da taxa de natalidade no século das Descobertas, não fora a evolução do conhecimento médico, mais de um terço morreriam à nascença, ou antes, perante a completa indiferença da Natureza.
Cumprimentos devolvidos, apreciei o seu texto.
Neste caso a Hungria tem razão. Ela apenas recusa que menores sejam sujeitos à propaganda LGBTQ. Quando forem adultos fazem o que quiserem e a lei não os discrimina. Mas os propagandistas da liberdade sexual querem aproveitar-se da imaturidade dos jovens para lhes fazerem uma lavagem ao cérebro. Acho bem que a Hungria não vá nisso.
Ok,segundo o teu douto entendimento ser gay ou não ser tem a ver com o facto de haver publicidade ou não, ao caso.
De outra forma se não houver publicidade deixam de existir gays e lésbicas!
Esclarecido: Haja paciência!
Excelente comentário!
A Hungria recusa que as crianças sejam informadas da realidade dos factos, promovendo o obscurantismo. Nenhuma criança vai ser homossexual (ou fora do “normal” a nível sexual) devido a estar informada. No entanto, uma criança informada provavelmente compreenderá melhor e respeitará a minoria de crianças que comecem a revelar / queiram assumir eventuais tendências não-heterossexuais. Portanto, além de promover o obscurantismo e ignorância, a lei Húngara promove a intolerância e o bullying.
A responsabilidade de informar as crianças é dos pais, não é do estado. E se os pais são orientados pelo amor que sentem pelos filhos, o estado é por natureza manipulador. Por isso a lei húngara tem toda a razão de ser.
Pois, por esse prisma é a publicidade que faz os gays, certo? Não me parece que o governo da Hungria esteja certo e muito menos tenha razão!
O que dizer de Costa, o vigarista e presidente que não respeita os direitos humanos, capturou a justiça.
Sr. Carrito. Se o que escreveu é aquilo que pensa, então o senhor pode e deve ser processado por difamação.
Toda a gente tem direito à sua opinião, mas não tem legitimidade para insultar terceiros.
Eu também penso e subscrevo aquilo que o Eduardo Carrito afirma.
E como eu, há muitos milhares.
Processem-me…
O Costa não respeita os direitos humanos, é corrupto e vigarista.
Tenho dito.
Interessante, tempos atrás, a mãe de António Costa afirmou ter ouvido chamarem muitos nomes ao filho, António, mas corrupto não. Foi uma declaração de uma mãe orgulhosa, o que se compreende. Mas, admitindo que o Jorge tem mãe, que não nasceu por fissão, acha que a sua hipotética mãe teria orgulho em si? Numa larva? O caro não sabe o que é corrupção, dou-lhe uma ajuda, tem muitas formas de de definição, a principal delas significa apodrecimento, será o seu caso? Julgo que sim, os Jorges já nascem podres, corruptos.
E quando expulsam Portugal da UE por instituições públicas terem andado a partilhar dados pessoais de manifestantes junto de países com ditaduras mais ou menos persecutórias? Não é também um abjecto atentado aos direitos humanos? Ninguém fala disto no conselho europeu? Independentemente de se concordar ou não com a lei húngara, uma coisa é certa, é nítido que nos tempos que correm quem se mete com LGBT leva… Talvez não por acaso, consta que Bruxelas, meca da diplomacia e negócios “traseiros” Europeia, serve de escape a muitos senhores com vidas duplas dignos do carimbo “hipócrita” na testa. O empolamento desta questão e não de outras tão ou mais graves, dá ainda mais força a esta suspeita.
https://www.jn.pt/mundo/eurodeputado-hungaro-admite-ter-sido-apanhado-em-orgia-em-bruxelas-13095751.html
A UE tem dado muitos pontapés em vários casos onde muitas vezes já se tem posto em causa a continuidade da mesma, entretanto, o Reino Unido já lá vai, este é mais um caso de imposição a um membro da união, tal como é a mesma forma como aceitam sem sequer consultarem a opinião pública, todo o espetáculo que os membros LGBTI tentam impor por todos os meios possíveis a toda a sociedade sem o mínimo respeito sequer pelas crianças, veja-se até que tentaram servir-se do futebol agora em competição para fazerem a sua propaganda. Nem está sequer em causa se cada qual é o que é, uns por defeito genético outros por opção, o que está em causa é que os mesmos tentam impor-se na sociedade como sendo eles os normais e todos os outros anormais procurando infiltrar nos jovens a ideia de que eles é que estão no caminho certo. Pior ainda são os governos que lhes dão razão e cobertura, quando deveriam procurar encontrar uma solução e acompanhamento para aqueles que sofrem de má formação genética e exigir aos outros mais discrição não andando constantemente na via pública com espetáculos indecentes e provocadores, depois ainda há aqueles que se surpreendem com a alteração de voto na Europa! É que da forma que as coisas correm começa a ser uma questão de força entre partes, os políticos não deixam outra alternativa ao povo de se defender quando são eles próprios a gozarem com a maioria!
Nem mais. Quando na própria comunidade lgbt existem pessoas a discordar da nova agenda por querer impor a ideologia à força muito mais não há a dizer. Mas em Portugal os midia só passam uma versão da história e não há um meio termo. Ou somos todos contra ou somos todos a favor. Como se o mundo fosse a preto e branco…
Ok!
Estou com António Barreto quando diz: “que se criam leis nefastas para promover grupos especiais”
Temos vindo a alertar para esta situação de Há tempos a esta parte. Quando se promove a igualdade não há uns diferentes nem melhores que outros.
Por essa ordem de ideias, também Portugal deveria sair da UE. Os elevados níveis de corrupção das classes política e empresarial neste país não se coadunam com as exigências da UE. Compare-se por exemplo, as mordomias exorbitantes dos políticos portugueses com a parca vida dos políticos escandinavos. Esses são países ricos e Portugal um país paupérrimo, em que a maior parte da população vive no limiar da pobreza, com salários miseráveis face a um custo de vida e impostos altíssimos. No entanto, os políticos portugueses e suas famílias vivem como nababos, sendo a política não um serviço público mas um modo de vida fácil para chico-espertos.
Costa não tem moral nenhuma para censurar a Hungria e sugerir a sua saída da UE. Aliás, em Portugal a tolerância com os gays só está no papel. A homofobia da população é generalizada e continua viva e de boa saúde. Há 47 anos que foi o 25 de Abril, e o ensino secundário continua a não ter a disciplina de Educação Sexual, como sucede nos países civilizados. Com tantos psicólogos licenciados para preencher essas vagas de docência, o Ministério da Educação continua a assobiar para o lado.
Entretanto, o bullying soma e segue em todos os graus do ensino, mais escandalosamente, ainda, no ensino superior, com a malfadada e irracional praxe académica (anteriormente restrita a Coimbra), que falecera ainda antes do 25 de Abril e que foi ressuscitada a nível nacional por parolos neo-universitários, deslumbrados com a perspectiva do canudo, decorrente da massificação do acesso ao ensino superior (medíocre) promovida pelo Cavaco de Boliqueime.
O parlamento húngaro foi elemento democraticamente e o seu governo é legitimo?
Ou resulta de alguma geringonça politicamente correcta.
Isto de formatar todos pelo mesmo pensamento é digno da estalinização do pensamento.
A politização da homossexualidade foi a maior desgraça que atingiu o mundo ocidental. Está-se a assistir a uma homossexualização da sociedade, não no sentido de que esse comportamento sexual seja imposto aos restantes, mas sim no relevo que se está a dar, em termos políticos e culturais, a uns meros 3% da população mundial. É, claramente, uma porta aberta à extrema-direita e aos piores demagogos, que sempre exploraram o moralismo fácil e se aproveitaram do conservadorismo sexual da maioria para chegar ao poder.
Só por proibir publicidade que me parece mais que justa, qual a razão da revolta? Estou de acordo que deixem crescer e quando adolescentes ou adultos que decidam por si.
Isto não é política, assim não lhe deve ser feita publicidade ou criar espaço para discussão com crianças indefesas e sem os devidos conhecimentos
Qualquer dia, e ja faltou mais, vao criar uma lei que obriga todos a gostarem do mesmo. Esta Europa é uma anedota. Por isso é que quando há eleições para o parlamento Europeu, a esmagadora maioria nao poe la os pés. Razão tinha o Alberto Joao Jardim.
De novo o mesmo problema ,,, a comunidade fica exaltada quando há um movimento para repôr os valores normais … em PORTUGAL !!!! Decreto-Lei nº 400/82 de 23-09-1982
CÓDIGO PENAL
LIVRO II – Parte especial
TÍTULO III – Dos crimes contra valores e interesses da vida em sociedade
CAPÍTULO I – Dos crimes contra os fundamentos ético-sociais da vida social
SECÇÃO II – Dos crimes sexuais
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Artigo 207.º – (Homossexualidade com menores)
Quem, sendo maior, desencaminhar menor de 16 anos do mesmo sexo para a prática de acto contrário ao pudor, consigo ou com outrem do mesmo sexo, será punido com prisão até 3 anos.
Início de Vigência: 01-01-1983 ,,,, e alguém ficou histérico ?????
Os Suecos deviam era estar calados e fazer uma instropecção de como têm agora o País e como estava há uns anos atrás.
Todos na dita União Europeia viviam muito melhor quando eram Países Independentes e sem estas Políticas de lixo que vão levar á inexistência da mesma!
Eu vivia pior.
Sr. António Ferreira, divulgar informação falsa é um passatempo ou faz disso um modo de vida?
Dados Pordata referentes a Portugal antes da UE e depois da UE
Taxa Mortalidade Infantil (%) – 1981: 21,8 / 2019: 2,8
Esperança Vida Homens – 1981: 68,2 / 2019: 78,1
Esperança Vida Mulheres – 1981: 75,2 / 2019: 83,7
Casa Própria (%)- 1981: 56,60 / 2019: 73,2
Água canalizada (%) – 1981: 71,5 / 2019: 99,4
Analfabetismo (%): 1981: 18,6 / 2011 – 5,2
População com Ensino Superior (%): 1981: <6 / 2019: 19,6
Médicos: 1981: <21.000 / 2019: 55.432
Empresas: 1981 <385.000 / 2019: 1.335.006
PIB (milhões): 1981: 94.430 / 2019: 230.584
Inflação (%): 1981: 19,21 / 2019: 0,34
Autoestradas (Km): 1981: 136 / 2019: 3.065
E a lista continua…
Se vivia melhor antes da UE é porque fazia parte de uma pequena elite que tinha a capacidade de não fazer as contas de quantos dias faltavam para o final do mês ou, teve algum percalço na vida mas, na generalidade, olhando para os dados estatísticos e para a minha experiência de vida, a população portuguesa vive melhor atualmente do que há 40 anos, altura em que não havia água canalizada e saneamento básico fora das grandes localidades e que uma viagem Lisboa-Porto demorava no mínimo 4,5 horas.
Isso é tudo correto. Faltou apenas uma coisa: o endividamento das famílias e do país. Desde 1974 aumentou 20 vezes. Desde a adesão à UE a dívida pública portuguesa passou de aproximadamente 42% do PIB para mais de 130% do PIB.
Na realidade, Portugal não registou um crescimento significativo do seu PIB neste período de tempo. Apenas nos primeiros anos da adesão. No novo século, estivemos sempre estagnados.
Há alguma ilusão por este “enriquecimento aparente”. Na prática, não será tanto o resultado do aumento da nossa capacidade de produzir riqueza mas antes do forte endividamento do país.
A dívida possui um único significado: consumimos agora o que deveria ter sido consumido no futuro. As gerações mais novas ficarão com a fatura.
A manipulação dos dados de forma a servir o ponto de vista mais adequado ao que se defende, é uma estratégia muito utilizada em política.
Estamos a comparar dados de antes da adesão à UE face à atualidade, porque o Sr. António Ferreira defende que se vive pior atualmente do que antes da adesão à UE. Trazer dados de 1974 para esta conversa é deturpar os dados à medida do que defende.
Por muito bem intencionado que fosse o Dr. Salazar, de economia não percebia nada pelo que vivemos 40 anos de marasmo económico enquanto outras nações se desenvolviam. No PREC *em relação à economia* ainda foi pior: Destruiu-se totalmente o tecido empresarial do país e colocaram-se as empresas públicas (que na altura eram quase todas as grandes empresas) a saque. Antes que os leitores de esquerda me saltem em cima, saliento que estou a falar apenas *em relação à economia*. O golpe de estado do 25 de abril (sim, foi golpe de estado, não uma revolução) é o que nos permite falar abertamente sobre estes temas sem ter medo de represálias sérias, tirando um ou outro comentário mal educado que, forçosamente, vai ser feito por quem diz que defende a liberdade mas não tolera opiniões diferentes da sua, portanto, apesar de o 25 de abril ter sido um desastre para a economia do país, foi um mal necessário.
Tal como o endividamento foi necessário para travar a banca rota de 77 (provocado pelo saque ao tecido produtivo do país) e de 83 (provocado pela má gestão de fundos por parte dos sucessivos governos).
Voltando à questão inicial, vivia-se melhor antes da adesão à UE? Não, de todo. Existe mais dívida? Sim, muito mais. Porquê?
1. Porque em 40 anos tivemos de fazer na economia o que deveria ter sido feito em 85 anos (40 anos de ditadura + 5 anos de PREC)
2. Por causa do chico espertismo tuga (dava vários livros…)
O endividamento não é forçosamente mau, se utilizado de forma responsável. Sem endividamento não haveria 80% de portugueses com casa própria (um dos principais fatores para o nosso endividamento ser elevado). Sem endividamento não haveria investimento empresarial (pelo menos em tempo útil). Sem endividamento não haveria segurança social, escolas e estradas. Sem endividamento não haveria economia.
Se o endividamento foi responsável ou não é outra questão…
Agora que, apesar de tudo e de forma genérica, se vive melhor em 2021 do que em 1986, não tenho qualquer dúvida!
‘Ungern’ em alemão significa “não de bom agrado” ou relutante ou indesejado.
Portanto este alcunha que um insulto para os Magyar, realmente lhes cabe bem.
Ainda bem que a lobby gay é forte e é bom que sempre choca com os fascismos seja de que tipo são.
Assim são iluminados e visíveis para toda gente
“problemático comparar a homossexualidade à pedofilia”
Vejam estatísticas de pedofilia. Os homens homossexuais, sendo uma pequeníssima percentagem da população, são responsáveis por metade dos crimes de pedofilia.
Sr. Paulo Silva: Há sempre uma maneira de olhar para um copo: meio vazio ou meio cheio.
Só falou de coisas que considera positivas … portanto uma resposta muito tendenciosa.
Falta aí muita informação, como sabe … mas se calhar sou eu que tenho mau feitio e faço das falsas informações um estilo de vida.
A maioria dos problemas que assolam a dita União Europeia simplesmente foram esquecidos por si.
Tudo que falou estatisticamente como evolução, acabaria por acontecer mesmo com outros Governos cá, como está farto de saber e é lógico!
Façam um referendo ao Povo que ele responde! Fizeram em Inglaterra …
Se calhar foi ainda o único País com pessoas com essa hipótese!
Cuide-se … não seja tendencioso … e atenção que nem todos somos funcionários públicos ou do Estado!
Sr. António Ferreira, limitei-me a apresentar dados, quem deu as opiniões foi o Sr., sem apresentar dados e tem a coragem de me chamar tendencioso?
Não entendi a parte dos funcionários públicos ou do estado… Pode explicar?