Três anos depois, onde estão os campeões portistas da Youth League?

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O que é feito dos jogadores do FC Porto que disputaram a final contra o Chelsea e tornaram-se campeões da UEFA Youth League?

Faz hoje três anos que o FC Porto se tornou a primeira equipa portuguesa a vencer a UEFA Youth League.

Um percurso imaculado ao longo da competição, que culminou com uma vitória por 3-1, na final, frente ao Chelsea.

No onze inicial dos portistas, contra os blues, estão várias caras conhecidas, algumas das quais brilham ao serviço da equipa principal.

Na baliza estava Diogo Costa. O jovem guarda-redes foi uma das estrelas da equipa e, hoje em dia, ocupa o lugar entre os postes que roubou a Agustín Marchesín.

Entretanto, Diogo Costa tornou-se internacional português e está cotado em 16 milhões de euros.

O quarteto defensivo que jogou a final em Nyon era composta por Diogo Queirós e Diogo Leite no centro da defesa, e Tomás Esteves e Tiago Lopes nas alas.

O capitão de equipa, Diogo Queirós esteve emprestado ao Mouscron, da Bélgica, e foi depois vendido ao Famalicão. Esteve emprestado ao Valladolid, onde fez oito partidas, regressando entretanto aos famalicenses. Está avaliado em 1 milhão de euros.

Por outro lado, Diogo Leite foi promovido à equipa principal do FC Porto na época passada. Este ano, sem espaço no plantel, foi cedido ao Sporting de Braga, onde tem sido uma escolha regular de Carlos Carvalhal. O central conta com uma avaliação de 8 milhões de euros.

Tomás Esteves esteve emprestado ao Reading, do segundo escalão inglês, onde jogou com regularidade. Esta temporada não conseguiu dar o salto para equipa principal, jogando ao serviço da equipa B. O lateral está avaliado em 2,25 milhões de euros.

Tiago Lopes foi vendido depois de se sagrar campeão da Youth League. O jovem rumou ao Leganés, onde apenas atuou na equipa B. O defesa esquerda regressou a Portugal esta época, estando agora ao serviço dos sub-23 do Farense. O internacional jovem por Portugal está cotado em 100 mil euros.

No meio-campo, Fábio Vieira é um nome já bem conhecido dos adeptos portistas. Sérgio Conceição viu o potencial do médio e tem apostado cada vez mais no jovem. Em 37 jogos disputados esta época, Fábio Vieira leva sete golos e 15 assistências. É um dos jogadores mais promissores dos ‘azuis e brancos’, estando avaliado em 17 milhões de euros.

Romário Baró também fez parte da equipa triunfante do emblema do Dragão. Depois de ter sido utilizado por Sérgio Conceição na anterior temporada, Baró foi este ano emprestado Estoril Praia, onde disputou 17 jogos até ao momento. O jovem de 22 anos está avaliado em 4 milhões de euros.

O senegalês Mor Ndiaye completa o trio do meio-campo e é dos raros casos que continua ao serviço da equipa B portista. O Transfermarkt avalia o jogador em 850 mil euros.

O extremo colombiano Ángel Torres saiu a custo zero para o Alverca, equipa que disputa a Liga 3. A equipa luta pela promoção ao segundo escalão, com Torres a ser uma opção de recurso do treinador dos alverquenses. O sul-americano está cotado em 350 mil euros.

A outra ala era ocupada por João Mário, jogador que foi readaptado por Sérgio Conceição e agora atua como defesa direito. A sua versatilidade mostrou-se fundamental para que conseguisse ganhar minutos na equipa principal desde 2020. É também um dos ativos jovens mais valiosos do FC Porto, valendo 12 milhões de euros.

Por fim, o ponta-de-lança de serviço era Fábio Silva, que viria a tornar-se uma das maiores vendas do FC Porto. O jovem de 19 anos foi comprado pelo Wolverhampton, que desembolsou 40 milhões de euros pelos seus serviços. Em ascensão no emblema inglês, Fábio Silva está avaliado em 18 milhões de euros.

No banco destaca-se Vitinha, que também passou pelos Wolves, mas que agora é titular habitual no FC Porto. Os restantes suplentes eram Francisco Meixedo, Tiago Matos, Pedro Justiniano, Afonso Sousa, Gonçalo Borges e Taddeus Nkeng.

Daniel Costa, ZAP //

10 Comments

    • Se o Fábio Vieira estivesse à venda por 17 milhões até eu o compraria. Seria o melhor investimento da minha vida. E já fiz vários bons investimentos.
      É jogador para ser vendido por mais de 50 milhões em 2 ou 3 anos.

      • Não estou a dizer que nenhum deles tem o valor estimado… O que quis dizer foi que quase nenhum, exceto o F. Silva, Diogo Costa e João Mário foram devidamente aproveitados (e o Fábio foi mesmo ao desbarato. Mas aí reside a diferença, no SLB valeriam, mesmo sem serem campeões, 2 ou 3x mais. E isso é um FACTO!

      • Veja bem que até um suplente (Vitinha) já anda com o Bayern de Munique atrás!!!
        Nos últimos anos o Porto teve de fazer algumas vendas forçadas devido à saúde financeira do clube. Acho que todos concordam que o Diaz valia 70 milhões ou mais. Mas no entanto, acredito que alguns destes miúdos (Vitinha, Fábio, Diogo Costa…) ainda vão dar muito dinheiro ao Porto.
        Quanto à taxa de aproveitamento nem é assim tão má. Lembra-se dos campeões do mundo de juniores de Riad?! Quantos é que chegaram ao estrelato?

      • Calma, o Vitinha concordo, agora o Diaz não entra para esta conversa! Se estamos a falar de formação, o Diaz conta tanto como o Darwin. Volto a dizer q são quase todos desaproveitados!!! E sim, o FCP teve de vender barato,mas o Benfica tbm deixou sair o Rúben Dias em saldos!

      • O Diaz foi apenas para ilustrar as dificuldades financeiras. E quanto ao Benfica não se esqueça do Bernardo Silva que basicamente foi dispensado…

      • Bernardo Silva foi,há uns 8 anos, espelho daquilo q JJ fez no SLB. Ganhou mas com inúmeros jovens talentos a abandonarem o clube,mas nenhum tinha sido campeão europeu de jovens. Nós formámos o Fábio Silva e o Conceição, que optaram por ir para o FCP, opção deles. O Fábio neste momento tem um processo em tribunal por dívida do FCP… Infelizmente pouco clubes aproveitam s formação, mas as coisas estão a mudar. Por um, chega de paletes de brasileiros…

      • Concordo. Há por aí muito miúdo talentoso. Há que dar espaço nos grandes. Infelizmente esses não dão para as negociatas em offshores com pagamentos a empresários fantasma.
        O povo é levado enquanto os dirigentes desportivos se enchem.

  1. Nos tempos de Riad, a bola não era tão redonda (negócios) como agora,
    que anos depois o Figo foi a venda mais alta no mundo do futebol
    e por 12 milhões de conto, que era a cláusula inamaginável
    e que só se concretizou-se por força das rivalidades
    das duas potências Espanhola do futebol

  2. Calma, o Vitinha concordo, agora o Diaz não entra para esta conversa! Se estamos a falar de formação, o Diaz conta tanto como o Darwin. Volto a dizer q são quase todos desaproveitados!!! E sim, o FCP teve de vender barato,mas o Benfica tbm deixou sair o Rúben Dias em saldos!

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