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Obama diz que “já basta” de violência armada

Chuck Kennedy / The White House

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama

O presidente norte-americano, Barack Obama, considerou hoje que tem que acabar a epidemia de violência com armas que afeta os Estados Unidos (EUA), depois de um tiroteio ter causado três vítimas mortais em Colorado Springs na sexta-feira.

“Temos que fazer alguma coisa sobre a fácil acessibilidade de armas de guerra nas nossas ruas para pessoas que não têm nada que empunhá-las. Já basta!”, realçou Barack Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.

O presidente americano revela no comunicado que o atirador que matou três pessoas e feriu nove numa clínica de planeamento familiar usou uma arma de assalto de estilo militar.

Obama revelou também pela primeira vez que o homem detido pelo tiroteio tinha mantido reféns dentro do edifício, a partir do qual abriu fogo contra as pessoas do lado de fora durante o longo impasse nas negociações mantidas com a polícia.

O líder dos EUA assinalou que foi particularmente triste que, um dia depois do dia de Ação de Graças, os norte-americanos tenham para confortar famílias que perderam entes queridos devido à violência armada.

“Contudo, dois dias depois da Ação de Graças, é isso que somos forçados novamente a fazer”, lamentou.

Três pessoas morreram e nove ficaram feridas na sexta-feira quando um homem armado abriu fogo numa clínica de planeamento familiar em Colorado Springs, Estados Unidos, num impasse que durou cinco horas até o agressor se render.

Um agente policial está entre os mortos. Os feridos, quatro civis e cinco polícias, receberam assistência médica, mas nenhum se encontra em estado grave.

O agressor, um homem branco com uma espingarda de assalto, manteve uma troca de disparos com os agentes, enquanto eram retiradas do local dezenas de pessoas, informou a porta-voz da polícia local, Catherine Buckley.

Nos Estados Unidos, os centros de planeamento familiar, que praticam a interrupção voluntária da gravidez, são particularmente denegridos e frequentemente sujeitos a ameaças ou ataques de opositores radicais do aborto.

/Lusa

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