d.r. Daniel Owen / Colorado Springs Gazette
Três pessoas morreram e nove ficaram feridas quando um homem armado abriu fogo numa clínica de planeamento familiar em Colorado Springs, nos Estados Unidos, num impasse que durou cinco horas até o agressor se render.
O atacante armado, que esteve entrincheirado várias horas num centro de planeamento familiar no Colorado, no oeste dos EUA, foi detido, informou o presidente da câmara local, John Suthers.
Uma das vítimas mortais do tiroteio é um agente da polícia. Os feridos, quatro civis e cinco polícias, receberam assistência médica, mas nenhum se encontra em estado grave.
UCCS
Garrett Swasey, o agente da polícia morto no ataque a uma clínica de planeamento familiar no Colorado, EUA
“Quero dizer aos entes queridos das vítimas: o que aconteceu em Colorado Springs é uma terrível, terrível tragédia”, disse o presidente da Câmara.
Perdemos duas vítimas civis e choramos a perda de um agente muito corajoso”, acrescentou o autarca.
O alerta foi emitido a partir das instalações da clínica ao meio-dia de sexta-feira, cerca das 19:00 em Lisboa. Antes de ser detido, o autor dos disparos esteve entrincheirado várias horas na clínica.
O agressor, um homem branco com uma espingarda de assalto, manteve uma troca de disparos com os agentes, enquanto eram retiradas do local dezenas de pessoas, informou a porta-voz da polícia local, Catherine Buckley.
O agressor foi entretanto identificado pela Polícia de Colorado Springs como um homem de 57 anos de nome Robert L. Dear.
Desconhece-se ainda se o objetivo do agressor era atacar o centro, onde de praticam interrupções de gravidez, além de diversos outros serviços relacionados com a saúde reprodutiva.
Nos Estados Unidos, os centros de planeamento familiar, que praticam a interrupção voluntária da gravidez, são particularmente criticados e frequentemente sujeitos a ameaças ou ataques de opositores radicais do aborto.
Robert L. Dear, suspeito identificado pela Polícia como o autor do ataque à clinica de planeamento familiar em Colorado Springs
A Casa Branca referiu que o Presidente Barack Obama foi informado e acompanhou a evolução da situação, juntamente com a assessora principal de Segurança Nacional, Lisa Monaco, e a sua equipa.
ZAP / Lusa
