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O que torna a reparação de um carro elétrico tão cara?

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Os reparos de veículos elétricos (VEs) são particularmente caros e isso deve-se, sobretudo, à falta de conhecimento especializado dos mecânicos e à dificuldade em obter peças de substituição. Além disso, os materiais utilizados são caros e as políticas de segurança muito rigorosas. 

Há vários fatores que fazem com que a reparação – por mais simples que seja – dos veículos elétricos (VEs) seja tão cara.

Há, desde logo, uma falta generalizada de especialização e formação adequadas, entre os mecânicos, para avaliar e reparar baterias e outros problemas elétricos.

A Wired dá o exemplo de um Hyundai Kona que, recentemente, chegou à Cleevely Motors em Cheltenham, Inglaterra, após uma colisão que danificou a caixa da bateria. Apesar de se tratar de um problema “pouco significativo”, o proprietário da oficina teve dificuldades em encontrar peças para a reparação – uma situação que, ao que parece, é comum no setor.

Os fabricantes de veículos elétricos contribuem para este problema, ao não disponibilizarem informações detalhadas sobre como reparar as baterias e ao limitarem o acesso a peças de substituição.

A “ignorância” deste “novo mundo”, leva, muitas vezes, à substituição completa da unidade da bateria, que pode custar mais de 10.000 euros.

A fatura cresce ainda mais, naturalmente, devido à natureza dos próprios veículos, que têm materiais como alumínio ou compostos que, quando danificados, geralmente precisam de ser completamente substituídos em vez de reparados.

Além disso, existe uma cautela excessiva em relação à segurança das baterias danificadas. Alguns fabricantes exigem a substituição da bateria sempre que há uma colisão, independentemente da condição real da bateria. Tal procedimento aumenta – desnecessariamente – os custos de reparação.

ZAP //

1 Comment

  1. Ok. Tudo em nome do Arrefeciemnto Global… isto é, a Mudança Climática… porque não estava a arrefecer o suficiente para convencer.
    Carros eléctrico, caros e com reparações caras? Preocupados?
    Mas, “pobre” e “classe média” não podem ter carro, logo, está tudo certo.
    Como se deslocarão? O Estado vai oferecer o transporte público adequado à Mudança Climática
    Também, vem aí a “cidade 15 minutos”… uauuuuuuuuuuuu!!!
    Vamos ter tudo a 15 minutos da N. casa… ou cela, claro.

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