O plano de Michael Jackson para viver até aos 150 anos

Casta03 / Wikimedia

Michael Jackson em concerto

Recuemos à história da câmara de oxigénio hiperbárica que o “Rei do Pop” levou para o rancho Neverland, depois de um anúncio para a Pepsi que correu mal.

“Viverei pelo menos até aos 150 anos”.

Era Michael Jackson quem o dizia, alegadamente obcecado pela câmara de oxigénio hiperbárica instalada no Michael Jackson Burn Center for Children — um presente que lhe custou os 1,5 milhões da indemnização da Pepsi, depois de o “Rei da Pop” ter sofrido queimaduras graves durante as filmagens de um anúncio da cola, em 1984.

O famoso cantor levou uma dessas câmaras para o seu rancho Neverland para combater o envelhecimento, depois de ter sido fotografado dentro dela em 1986, como que num caixão.

A câmara prometia permitir que os doentes respirem 100% de oxigénio, em vez dos 21% de concentração normal no ar, o que poderia ajudar a uma recuperação mais rápida dos tecidos danificados.

Dez anos depois da sua morte, a 25 de junho de 2009, o DailyMailTV encontrou a máquina de vidro nas instalações da Hyperbaric Modular Systems (HMS), onde foi escondida durante anos.

A câmara, conhecida como Sechrist 2500B, funcionava através do aumento dos níveis de oxigénio no corpo, um processo que promove a cura e que era associado a benefícios anti-envelhecimento, embora fosse antes utilizada para tratar a doença de descompressão em mergulhadores.

Os rumores diziam que Michael Jackson estava obcecado pela câmara e que dormia nela regularmente, embora especialistas tenham garantido que a exposição prolongada — especialmente durante a noite — poderia ter levado à toxicidade do oxigénio. O rei da pop só a usava em sessões curtas.

Embora a obsessão de Jackson pela juventude fosse frequentemente considerada excêntrica, estudos sugeriram que a oxigenoterapia hiperbárica (HBOT) tem, de facto, propriedades regenerativas.

O aparelho, segundo o DailyMail, passou por várias mãos, e acabou num hospital em Santa Mónica.

Após o tempo que Jackson passou com a câmara, esta mudou de mãos várias vezes, acabando por ir parar a um hospital em Santa Mónica. Mais tarde, a HMS adquiriu o dispositivo como forma de pagamento pelos seus serviços, e guardou-o nas suas instalações de National City, perto de San Diego.

ZAP //

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