O incrível “monstro do esparguete” vive no fundo dos Oceanos, mas é carnívoro e “voa”

Schmidt Ocean Institute

Monstro do esparguete-voador (Bathyphysa conifera)

Novas imagens impressionantes mostram um “monstro esparguete-voador” a agitar os seus muitos braços a cerca de 665 metros abaixo da superfície, perto de uma montanha submarina ao largo da costa do Chile.

O Schmidt Ocean Institute revelou novas imagens impressionantes do “monstro do esparguete” – um primo da letal Caravela-Portuguesa.

Esta criatura rara foi vista a cerca de 1.450 quilómetros da costa do Chile, próximo de um monte submarino com 3.109 metros de altura.

O organismo, conhecido como Bathyphysa conifera, foi filmado pelos cientistas através de um veículo operado remotamente, a bordo do navio de investigação Falkor, que explora a Crista de Nazca, uma cadeia de montanhas submarinas no Oceano Pacífico sudeste.

As gravações Schmidt Ocean Institute mostram ao detalhe as características deste ser peculiar. Outra curiosidade é que os braços cor-de-rosa e filamentosos deste “monstro esparguete-voador” assemelham-se a salsichas.

Como detalha a Live Science, este organismo colonial é, normalmente, carnívoro, vive entre 1.000 e 3.000 metros de profundidade e pode atingir vários metros de comprimento.

Diversidade biológica impressionante

Esta foi a terceira expedição liderada pelo Schmidt Ocean Institute para explorar a aquela em 2023. Expedições anteriores, entre janeiro e fevereiro, identificaram mais de 100 novas espécies e um gigantesco monte submarino.

No total, o número de espécies conhecidas na região aumentou, nos últimos tempos, de 1.019 para mais de 1.300.

Durante este mergulho, os cientistas também registaram pela primeira vez imagens de uma lula Promachoteuthis viva e captaram vídeos de um polvo Casper – uma criatura ainda sem nome científico.

Em comunicado, o líder da investigação Alex David Rogers explica que esta descoberta contribui para uma melhor “compreensão da distribuição de formas de vida notáveis nessas montanhas subaquáticas, incluindo várias que nunca antes foram mapeadas ou vistas por olhos humanos”.

ZAP //

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