Esta espantosa fotografia de satélite mostra um dos vulcões mais famosos e perigosos do mundo (o Monte Vesúvio, em Itália), a jogar ao esconde-esconde com uma nave espacial em órbita, através de um buraco misterioso nas nuvens.
A fotografia de satélite de 2022, captada por Joshua Stevens da NASA, mostra o cume do Monte Vesúvio, a espreitar através de um misterioso buraco nas nuvens.
O Vesúvio, vulgarmente designado como a “bomba-relógio” europeia é um estratovulcão com 1.281 metros de altura, situado junto a Nápoles, na costa ocidental italiana.
É famoso por uma erupção maciça em 79 d.C., que destruiu as cidades romanas de Pompeia e Herculano, e matou cerca de 2.000 pessoas. Incrivelmente, metade das vítimas foram perfeitamente preservadas pelos fluxos piroclásticos, juntamente com as suas casas e bens.
Como refere a Live Science, atualmente, cerca de 800.000 pessoas vivem nas encostas do vulcão e até 3 milhões residem na zona de perigo potencial de futuras erupções, o que faz do Vesúvio “um dos vulcões mais perigosos do mundo”, segundo o Observatório da Terra da NASA, citado pela mesma revista.
Na imagem, a caldeira do Vesúvio – uma grande depressão em forma de taça causada pelo colapso do cume da montanha durante uma erupção anterior – parece espreitar através de uma abertura nas nuvens como um olho gigante.
Misterioso buraco no céu
Como escreve a Live Science, não se sabe exatamente o que causou a brecha nas nuvens espessas que cobriam o Vesúvio e Nápoles.
No entanto, a forma circular do buraco é semelhante aos buracos circulares feitos nas nuvens por aviões, conhecidos como “buracos de queda”. É plausível que um avião que descolou ou aterrou no Aeroporto de Nápoles possa ter criado o buraco.
O Vesúvio faz parte do arco vulcânico da Campânia – uma série de vulcões em Itália, incluindo o atualmente ativo Monte Etna, que se situa na fronteira entre as placas tectónicas africana e euro-asiática.
A última grande erupção do vulcão terminou em 1944. No entanto, os cientistas acreditam que podemos não estar longe da próxima grande erupção.
Foi Katherine Barnes, num estudo publicado em 2011 na Nature, que nomeou o Vesúvio como “a bomba-relógio da Europa”.