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Vêm aí novos jogos da Santa Casa

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Alienação de património, fusão de serviços, venda de terrenos: plano da entidade já foi entregue ao Governo.

O plano de reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) foi entregue esta quinta-feira à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, disse a própria, ressalvando tratar-se de um projeto “interno”.

As declarações foram feitas no contexto de uma visita de Maria Rosário Palma Ramalho à Unidade de Atendimento à Pessoa em Situação de Sem-Abrigo da SCML, que foi acompanhada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Foi, aliás, Paulo Alexandre de Sousa que, questionado pelos jornalistas, comunicou que o plano foi entregue, tendo a ministra a seu lado, que confirmou e adiantou que, no final da visita, se reuniriam ambos, esta tarde, para o debater.

“O projeto não foi sequer apresentado, penso que não há nenhum comentário a fazer”, disse Paulo Alexandre de Sousa, justificando com “o respeito pessoal e institucional à senhora ministra e ao Governo”.

À pergunta sobre se tenciona divulgar o plano noutra altura, a ministra sublinhou que “o projeto de reestruturação não é para divulgação pública, é mas é para execução” e que iria “reunir internamente” com o provedor.

O prazo de apresentação do plano foi “escrupulosamente cumprido” pela nova equipa de gestão à frente da Santa Casa, liderada por Paulo Alexandre de Sousa, que em maio sucedeu a Ana Jorge, afastada pelo Governo (PSD/CDS-PP).

Novidades

A ministra Maria Rosário Palma Ramalho nada disse sobre o conteúdo deste plano mas o jornal Público apresenta algumas novidades.

Vão ser criados novos jogos, a Santa Casa vai vender terrenos rústicos que não estão a ser utilizados, juntar serviços e apostar no recrutamento interno – em vez de nomeações.

Os terrenos estão espalhados pelo país e não estão a ter qualquer rentabilidade há anos.

Os jogos novos – não se sabe quais – serão outra prioridade. As receitas têm caído e a Santa Casa quer superar a concorrência que vem dos jogos onine.

O documento é um plano a três anos e a prioridade é racionalizar recursos (há públicas dificuldades financeiras na Santa Casa), além de apostar na informatização de sistemas, no equilíbrio financeiro e na requalificação da qualidade dos serviços.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. Em vez de se criarem novos jogos, devia-se era proibir a publicidade (aos actuais), como foi feito ao tabaco e ao álcool. O vício do jogo também faz mal, à saúde e não só.

  2. Caro «Pensador» o problema é que o tabaco e o álcool não viciam, isso é pseudo-ciência, pseudo-medicina, e este último, um argumento usado para safar criminosos, por criminosos, para ocultar crimes e desviar atenções, ou por má-fé.

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