As autoridades da Nova Zelândia deportaram um cidadão de Kiribati que pediu asilo devido aos efeitos das alterações climáticas.
Ioane Teitiota, de 39 anos, que tentou ser reconhecido como primeiro refugiado do clima, regressou de avião ao seu país, onde as fontes de água foram contaminadas por sal devido aos avanços do mar, segundo a agência NZN.
Teitiona e a mulher emigraram em 2007 para a Nova Zelândia, onde nasceram os seus três filhos, mas quando o visto de trabalho expirou pediram às autoridades que lhes dessem o estatuto de refugiados climáticos. O pedido foi negado em julho.
Kiribati, composto por mais de 30 atóis (ilhas em forma de anel com estrutura coralínea), elevado a dois metros do nível do mar, figura, juntamente com as Ilhas Marshall e Tuvalu, entre os países mais afetados pelo aumento do nível das águas devido às alterações climáticas causadas pelo aquecimento global.
/Lusa