70% dos inquiridos consideram que “o melhor para o país” é que a equipa cumpra o mandato até ao fim.
Os “casos e casinhos” que atingiram o Governo no final de 2022 e início de 2023 afetaram a sua imagem e os níveis de confiança que os portugueses nele depositam. Esta conclusão já tinha estado patente em diversos barómetros e agora é confirmada por uma nova sondagem do Centro de Estudos e Sondagens da Universidade Católica.
Face à última auscultação, em julho, o PSD só ganha um ponto, mas beneficia da queda de seis do PS, assim como do terreno ganho pelo Chega. IL, Bloco e PAN. De facto, com as eleições legislativas a realizarem-se agora, a direita toda junta chega aos 51%: socialistas alcançam 32% e sociais-democratas 31%.
Uma comparação com os resultados alcançados nas eleições legislativas permite perceber que o PS tem agora menos 9,5 pontos do que na votação de janeiro de 2022, ao passo que o PSD está um ponto percentual acima dos resultados conquistados nas urnas. No que respeita aos restantes partidos, o Chega ganhou 3,5 pontos, a IL 3 pontos e o Bloco de Esquerda 2,5 pontos.
Apesar de nos meses que se seguiram às eleições os números alcançados pelo PS denunciarem uma queda — um julho já perdera a maioria absoluta — os novos resultados mostram a dimensão da perda de votos.
Para além do PS, o Bloco de Esquerda alcança 7% das preferências, a CDU 4% e o PAN e Livre surgem empatados com 2% cada. A soma de todas as percentagens inviabilizaria a repetição da Geringonça, já que o resultado não iria para além dos 43%.
Em suma, PS e CDU representam as maiores quedas, ao passo que as subidas mais significativas são as do Chega (de 9 para 11%) e a do Bloco de Esquerda (de 5 para 7%).
No mesmo estudo de opinião foi ainda pedido aos participantes que avaliassem o desempenho do Governo, com mais de metade dos participantes (53%) a classificar o desempenho como mau ou muito mau, ao mesmo que 70% insistem que o melhor para o país é cumprir o mandato até 2026.
Especificamente 35% dos inquiridos classifica o desempenho do Governo como mau, 18% como muito mau e 85% concorda com a ideia de que há um problema de coordenação política no elenco executivo. Ainda assim, 70% consideram que “o melhor para o país” é que a equipa cumpra o mandato até ao fim. Tal como lembra o jornal Público, o resultado pode dever-se à falta de alternativa no campo do PSD.
Sobre os sociais-democratas, os inquiridos entendem que Luís Montenegro tem um desempenho “mau” ou “muito mau” em 26% das avaliações, quando Rui Rio somava 32%. Sete meses após ter assumido o cargo, Montenegro continua sem se conseguir impor, em grande parte devido à sua ambiguidade face ao possíveis acordos com o Chega.
Português, nas próximas Eleições Legislativas não vote, diga não ao criminoso, corrupto, e anti-democrático, regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974.