Os Nirvana reagiram, pela primeira vez, ao processo judicial aberto por Spencer Elden, o bebé da capa do álbum Nevermind.
Em resposta ao processo judicial, os advogados da banda Nirvana afirmam que Spencer Elden “lucrou durante três décadas e aproveitou o seu estatuto de Baby Nirvana”.
Além disso, acrescentam, os processos já prescreveram, ainda que o bebé da capa do álbum tenha defendido que só se apercebeu das “interferências no seu desenvolvimento” em 2011.
“A fotografia de capa foi tirada em 1991. Tornou-se mundialmente famosa por volta de 1992”, explicam os advogados, sublinhando que muito antes de 2011 Elden já conhecia a fotografia e sabia que era o bebé da capa do Nevermind.
“Ele esteve completamente consciente dos factos das supostas ‘violações’ durante décadas”, garantiram, segundo a Rolling Stone.
Aliás, Spencer Elden “recriou várias vezes a fotografia a troco de dinheiro”, “tatuou no peito a palavra Nevermind”, “apareceu em talk shows a parodiar a capa”, “autografou cópias do álbum para vender no eBay” e usou o estatuto para “tentar conquistar mulheres”, enumera a equipa jurídica da banda.
Spencer Elden interpôs uma ação em tribunal, acusando a banda de exploração sexual e pornografia infantil pelo facto de a sua imagem, em bebé, ter sido usada na capa do álbum Nevermind, em 1991.
O álbum vendeu mais de 30 milhões de cópias e a capa é uma das mais icónicas do mundo da música.