Rui Moreira relembrou que a via em causa não está sob tutela municipal, pelo que a autarquia “não tem poder nenhum” sobre a mesma.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, não acredita que a cidade do Porto consiga atingir um nível de neutralidade carbónica, como resultado do número de viaturas que diariamente circula na Via de Cintura Interna (VCI), uma das mais congestionadas artérias da cidade. A admissão foi feita durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto, que decorreu esta segunda-feira.
“Hoje temos uma cidade incomodada por uma autoestrada. Há vários desafios que não vamos conseguir atingir (…) Neutralidade carbónica em 2030 com a VCI como está? não acredito”, começou por dizer. A discussão, centrada na proposta de revisão dos mapas estratégicos de ruído do município, fez com que também se abordasse o maior nível de exposição a que está sujeita, precisamente, a população que vive nas imediações da VCI, Via Norte e Autoestrada 3 (A3).
“Temos um troço que ora está em trombose e provoca um impacto terrível na falta de mobilidade e aí nem provoca muito ruído porque está tudo parado, mas provoca poluição. Ora, quando não está em situação de trombose provoca imenso ruído“, descreveu o autarca — que relembrou que a via em causa não está sob tutela municipal, pelo que a autarquia “não tem poder nenhum” sobre a mesma.
No debate, Rui Lage, deputado municipal socialista, afirmou que o estudo anexo à proposta “deixa de fora muitas outras formas de ruído”, atribuindo o ruído da cidade “apenas à origem rodoviária“. “Não achamos que [o estudo] seja uma radiografia completa do problema e provoca um afunilamento das respostas, que deviam ser mais abrangentes“, considerou.
No que respeita à VCI, o deputado da oposição concordou com as preocupações demonstradas pelo presidente da autarquia, garantindo que também o PS do Porto quer que “o Governo olhe para a VCI e saia da sua posição de inércia“. “O PS está disponível para apoiar uma decisão conjunta para exigir do Governo uma decisão relativamente à VCI”, explicou Rui Lage.
Enquanto José Varela, da CDU, destacou o facto de o ruído estar “acima dos decibéis máximos considerados” em várias artérias da cidade, o que deve ser motivo de “reflexão”, Elisabete Carvalho, do Bloco de Esquerda, declarou que o ruído se está a tornar “numa epidemia”. Já Sílvia Soares, eleita pelo PSD, sublinhou que 18% da população residente na cidade ainda está em “sobre-exposição ao ruído” e que o “transporte rodoviário é o principal motivo”.
Já Miguel Barbosa, eleito pelo movimento independente de Rui Moreira, entende que apesar das tentativas da autarquia, como são exemplo a repavimentação ou controlo de velocidade, são medidas “quase de cosmética” quando existe “o problema da VCI”. “Temos um ministro novo, parece que toma decisões. Em vez de nos preocuparmos com os ginásios, podíamos suar mais no parlamento”.
Olha. apareceu, para criticar os outros, claro, como sempre, uma cidade tao bonita feita em estaleiro de Obras, nem se sabe por onde circular, estava claro que ia dar nisto, mas nunca apareceu, só aparece para criticar os outros.
A Cidade do Porto é Governada desde 2014 por um Executivo sem legitimidade para o fazer, pois perdeu todas as Eleições Autárquicas a que se candidatou – conseguindo somente 39.5% em 2013, 44.46% em 2017, 40.72% em 2021 – sendo sempre derrotado pelos Portuenses representados pela Abstenção que venceram esses Actos Eleitorais com 47.40% em 2013, 46.31% em 2017, e 51.19% em 2021.
O resultado depois dá origem a este tipo de situações, como a que vem relatada nesta notícia, onde o Governo da Autarquia e a Assembleia Municipal se reúnem para conversar sobre um não assunto e apresentar argumentos ridículos, enquanto que a Via de Cintura Interna, um projecto notável do Estado Novo e essencial para as Cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, continua com uma manutenção deficitária e aspecto desleixado.
Em acordo com tudo o que opina, exepto na vitória das eleições. Ganhar 3 eleições e não ter legitimidade? Usurpou o poder? A seguir o seu raciocínio, Costa nunca seria 1 Ministro. No primeiro mandato perdeu (ele sim, perdeu, ficou em 2) para Passos Coelho. Nas segundas eleições a abstenção venceu o. Infelizmente o seu raciocínio não e correcto, porque a ser estávmos livres daquele nefasto Goês.