Neurologistas revelam um alimento que nunca (ou raramente) comem

Os hábitos alimentares contribuem diretamente para a boa saúde do seu cérebro. Contudo, existem certos alimentos que não devem ser consumidos com regularidade. Vários especialistas em saúde do cérebro partilham qual o alimento que nunca (ou raramente) comem.

Quando pensa em atividades para melhorar a saúde do seu cérebro, eventualmente pensa em atividades que estimulam a mente, como por exemplo jogos que impliquem raciocínio.

Mas a alimentação é um dos principais fatores que contribuem para um cérebro saudável.

De acordo com o Huffpost, não há problema em consumir ocasionalmente determinados alimentos que não são tão bons para o cérebro.

Mas, há alimentos e bebidas populares que os especialistas na saúde do cérebro — neurologistas e neurocientistas — fazem o possível para evitar.

Se tem o hábito de adicionar uma colher de proteína em pó ao seu batido diário, talvez seja uma boa ideia parar e verificar os ingredientes.

Friederike Fabritius, neurocientista, diz que embora a proteína em pó seja frequentemente comercializada como uma opção saudável e de baixas calorias para as pessoas que estão a tentar perder ou manter o peso, muitas delas têm adoçantes artificiais.

“São esses aditivos que realmente me fazem parar quando se trata de proteínas em pó, porque causam estragos no microbioma gastrointestinal“, explica.

“Um microbioma interno saudável e robusto é muito importante para a saúde do cérebro, porque a maioria dos nossos neurotransmissores são produzidos no intestino”, conclui.

Quanto a refrigerantes, Shaheen Lakhan, neurologista, diz que “O refrigerante é um dos piores alimentos para a saúde do cérebro devido à alta concentração de açúcares simples, que danificam os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro”.

“Ao longo do tempo, isto faz com que o cérebro passe fome dos combustíveis de que necessita para funcionar, levando à demência prematura e a acidentes vasculares cerebrais.

De forma aguda, o açúcar também provoca inflamação cerebral, irritabilidade, mau humor e perturbações do sono”.

Além disso, os constantes altos e baixos podem também causar um estado de dependência com desejos e desistências.

“Mesmo as versões dietéticas ou zero dos refrigerantes têm efeitos negativos, uma vez que os aditivos sem calorias stressam o cérebro e induzem-no a consumir mais calorias e a desejar o açúcar verdadeiro”, explica o neurologista.

Se é apreciador de cerveja, talvez seja melhor não beber muita. “A cerveja é completamente composta por calorias vazias sem qualquer valor nutricional”, afirma o Byran Ho, neurologista e diretor do Programa de Distúrbios do Movimento do Centro Médico Tufts.

“O álcool é uma neurotoxina que pode ferir tanto o sistema nervoso central como o periférico, mesmo se consumido em quantidades moderadas.”

E café descafeínado? Sean Callan, neurocientista e diretor executivo da Ellipse Analytics, recomenda que não consuma esta bebida, a não ser que tenha a certeza de que o processo de descafeinação é isento de solventes.

“Os solventes, os produtos químicos utilizados para remover a cafeína do café, são geralmente tóxicos para os seres humanos”.

“Muitos estão associados a um risco acrescido de cancro ou de danos neurológicos, especialmente em doses elevadas ou repetidas. Para além disso, sabe-se que solventes como o cloreto de metileno (um solvente normalmente utilizado no processo de descafeinação) atravessam a placenta, o que significa que as mulheres grávidas correm o risco de expor o feto ao solvente”.

Batatas fritas, ora aqui está outra chatice. Pedram Navab, neurologista, diz que as batatas fritas são um dos principais alimentos que evita.

“Uma dieta que incorpora alimentos gordurosos como as batatas fritas pode danificar os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro, causando uma deterioração cognitiva“, afirmou.

“Reduz a integridade da barreira hematoencefálica e conduz a danos neuronais no hipocampo, uma parte do cérebro que é fundamental para a aprendizagem e a memória”.

Mediante esta informação, saberá o que será mais fácil para si cortar e o que será mais difícil.

Assim, no caso dos alimentos que não consegue cortar de vez, lembre-se que os deve consumir com moderação e, sempre que possível, opte por uma versão mais saudável dos mesmo. O seu cérebro agradece.

Teresa Oliveira Campos, ZAP //

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