Alimentação saudável e amiga do ambiente? Troque a carne por isto

Para tornar a sua alimentação mais saudável e amiga do ambiente basta trocar a carne bovina por spirulina, um suplemento alimentar feito a partir de algas.

Uma alimentação saudável, equilibrada e com uma preocupação com o ambiente é cada vez mais comum nos dias que correm. As pessoas já não têm medo de experimentar novas dietas e o número de vegetarianos e veganos tem crescido de vento em popa.

Surpreendentemente, a Islândia pode desempenhar um papel importante neste sentido.

Asaf Tzachor, investigador da Escola de Sustentabilidade da Universidade Reichman, em Israel, publicou recentemente um estudo em que destaca umas instalações islandesas que cultivam spirulina, uma fonte altamente nutritiva de proteínas, ferro e ácidos gordos essenciais.

O seu estudo procurou avaliar o sistema de biotecnologia de última geração que cultiva spirulina. A spirulina é uma microalga que pode ser usada como suplemento alimentar.

Entre os benefícios da spirulina para a saúde, destacam-se a prevenção de doenças do coração, como enfarte, aterosclerose e AVC. Além disso, também ajuda no tratamento da diabetes, rinite alérgica e no ganho de massa muscular.

O estudo descobriu que a qualidade nutricional da spirulina produzida no ON Power Geothermal Park é superior à da carne bovina no que toca a proteína, ácidos gordos essenciais e ferro. Assim, a spirulina pode servir como alternativa mais saudável, segura e mais sustentável do que a carne, escreve o SciTechDaily.

Por cada quilo de carne bovina substituída pela spirulina islandesa, os consumidores economizam cerca de 1.400 litros de água, 340 metros quadrados de terreno fértil e quase 100 quilos de gases com efeito de estufa.

O suplemento alimentar feito a partir das microalgas pode ser consumido de diferentes formas, inclusive como biomassa húmida, pasta, pó ou comprimido.

As algas, especialmente a spirulina, são consideradas entre os alimentos mais eficazes do planeta e podem ser cultivadas usando diferentes técnicas.

No caso islandês, a spirulina é cultivada em sistemas fechados e controlados, sendo excecionalmente resiliente a flutuações nas condições ambientais e climáticas.

“Segurança nutricional, mitigação das alterações climáticas e adaptação às alterações climáticas podem andar de mãos dadas. Tudo o que os consumidores devem fazer é adotar um pouco de spirulina islandesa nas suas refeições e dietas, em vez de carne bovina. É mais saudável, mais segura e mais sustentável. Qualquer mudança que desejamos ver no mundo deve manifestar-se nas nossas escolhas alimentares”, disse Asaf Tzachor.

Os resultados do estudo foram recentemente publicados na revista científica Marine Biotechnology.

ZAP //

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