A mais jovem das praias alentejanas localiza-se perto da aldeia de Amieira, no concelho de Portel. Com 600 metros de areal e uma zona relvada, a praia, inaugurada oficialmente esta segunda-feira, é a terceira da albufeira do Alqueva.
“Espero que a praia venha a dignificar o Alqueva e o concelho de Portel e que seja um pólo de atração para muitos visitantes ao nosso concelho e à região”, disse o presidente da câmara municipal, José Manuel Grilo, citado pela agência Lusa.
A praia, que tem vigilância assegurada mas apenas num quarto do total da sua dimensão – em cerca de 150 metros -, possui serviços de apoio, incluindo bar e restaurante, além dos balneários e instalações sanitárias. “É 100% acessível a todos”, garantiu o autarca, citado pelo Público. O espaço já incluía um ancoradouro e um parque de merendas, que se mantêm.
O projecto, que contou na inauguração com a presença da secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, envolveu um investimento de meio milhão de euros, confirmou Grilo, valor assegurado pelo Programa Valorizar do Turismo de Portugal, em 400 mil euros, e o restante pelo município.
“Um investimento que vai ter um grande significado para o desenvolvimento turístico do concelho e, principalmente, do Alqueva”, assegurou o autarca.
Portel já tem planos para mais uma praia fluvial: será junto à aldeia de Alqueva e a autarquia confirmou que já foi dado início aos estudos. A praia deverá estar pronta a abrir em 2020.
No Alqueva, até agora, existiam duas praias fluviais: uma em Monsaraz, no concelho de Reguengos de Monsaraz, e outra em Mourão. A primeira fica no Centro Náutico de Monsaraz e tem Bandeira Azul desde a sua abertura em 2017. No mesmo verão foi aberta a segunda, localizada no Parque de Merendas de Mourão e com 320 metros de areal e relvado com chapéus-de-sol, além de uma plataforma flutuante que inclui escada para banhista, uma torre de saltos e escorrega.
As praias também nascem! Não sabia. O verbo nascer é próprio dos animais, não adequada para os fenómenos de que fala o artigo. Querido Zap, não hesites em investir no emprego de alguém que perceba as regras da nossa língua’ sobretudo quando se trata de traduções, muito frequêntes aqui.
Caro leitor,
Em primeiro lugar, “nascer” não é verbo exclusivo dos animais. Os rios, por exemplo, nascem (naquele sítio que se chama… nascente). O Sol também nasce — e, veja lá, faz isso todos os dias. Esperamos que se um dia dissermos que o Sol se pôs, não nos venha dizer que quem põe são as galinhas.
Em segundo lugar, há uma coisa que se chama “linguagem figurada”, que não nos parece adequado investir em explicar-lhe o que é, mas que lhe adiantamos que gostamos de fazer de vez em quando.
Em terceiro lugar, no ZAP não há nada “frequênte”. O que quer que seja que façamos muitas vezes, fazemo-lo sem circunflexo.
Neste caso pode-se dizer que “nasceu uma praia”, pois trata-se de uma albufeira criada de modo “artificial” (ou seja “nascida pela mão do Homem”). A envolvente teve, assim, de ser adaptada e arranjada.