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NASA: “Há coisas que não entendemos”. 3% dos OVNI’s ficam por explicar

USAF / BlackVault

OVNIs fotografados em 1952 em Salem, Massachusetts (EUA)

Mais de 800 ocorrências foram analisadas pela agência espacial, que pela primeira vez organizou uma sessão aberta ao público.

É caso para dizer que foram analisados mais de 800 casos, a reunião durou 4 horas e a conclusão é… nada. Ou mais ou menos nada.

A NASA organizou pela primeira vez uma sessão pública sobre objectos voadores não identificados (OVNI), que entretanto, nos EUA, passaram a ser FANI – fenómenos anómalos não identificados.

A BBC retirou cinco conclusões desse encontro realizado na quarta-feira passada.

O primeiro é que muitos objectos vistos têm explicação – mas outros continuam a ser um mistério. Das dezenas de relatos que recebem por mês, entre 2% e 5% é que são realmente anómalos.

Assim, acrescenta o El Confidencial, nem a NASA, nem o Pentágono conseguem explicar cerca de 3% dos OVNIs detectados até hoje.

“Se resumisse numa frase o que sinto que aprendemos, é que precisamos de dados de alta fidelidade”, admitiu o presidente do painel, David Spergel.

“Temos que admitir que existem coisas que não entendemos e, de facto, algumas delas não são bem compreendidas”, disse David Grinspoon, outro cientista da NASA.

Mas o mesmo David avisou: “Não temos dados explícitos para sugerir que existe uma ligação entre os FANI e a vida extraterrestre“. A NASA está a estudar os fenómenos e uma das prioridades é afastar teorias da conspiração sobre extraterrestres.

No entanto, e voltando às conclusões da BBC, há pilotos que hesitam em contar que viram algo estranho, precisamente por causa dessas teorias, porque há um estigma à volta deste assunto.

As preocupações à volta da privacidade limitam a investigação da agência.

A quarta conclusão é que há casos em que as ferramentas utilizadas pelos investigadores captam sinais de um micro-ondas usado para aquecer almoços. Isso explica a explosão de ondas de rádio captada na Austrália.

A última conclusão é que, aparentemente, a NASA iniciou nesta sessão uma nova era: mais transparente, a partilhar mais conhecimento sobre o assunto com o público.

ZAP //

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