Allison Dinner / EPA
JD Vance tem sido um dos principais críticos do envolvimento dos Estados Unidos no conflito entre a Ucrânia e a Rússia, mas os responsáveis ucranianos não parecem estar preocupados com o candidato a vice de Trump.
O anúncio de que JD Vance é o candidato a vice-presidente escolhido por Donald Trump certamente fez soar os sinais de alarme na Ucrânia, especialmente num momento em que a vitória de Trump parece quase certa com todas as dúvidas em torno das capacidades cognitivas de Joe Biden.
O Senador do Ohio é um dos rostos mais críticos na política americana ao apoio incondicional dos Estados Unidos à Ucrânia. Pouco depois do início da guerra em Fevereiro de 2022, Vance foi curto e grosso quando questionado sobre a sua opinião: “Para ser honesto, não quero saber do que acontece na Ucrânia, seja para um lado ou para o outro”.
O número 2 de Trump também acredita que os Estados Unidos têm sido o “cobertor de segurança da Europa há demasiado tempo” e que está na hora dos aliados europeus aumentarem o seu apoio a Kiev.
Vance também não poupa nas críticas à forma como o Governo ucraniano gasta os apoios, acusando o executivo de Zelenskyy de desviar dinheiro com esquemas corruptos. “Fizemos facilmente um buraco de meio trilião de dólares para o conflito na Ucrânia… Para quê? Para que um dos ministros de Zelenskyy possa comprar um iate maior?” realçou, numa entrevista a Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump.
“Admiro os ucranianos corajosos, mas não vamos confundir a coragem das tropas ucranianas no terreno com o facto de terem a liderança e o Governo mais corruptos da Europa e talvez a liderança mais corrupta de qualquer parte do mundo”, reiterou, num discurso num evento do think tank conservador Heritage Foundation.
O Senador também duvida da capacidade da Ucrânia de continuar a resistir à ofensiva russa a longo prazo, dada o fosso no número de soldados que ambos os países podem recrutar. “A Ucrânia precisa de mais soldados do que pode mobilizar, mesmo com políticas draconianas de recrutamento“, escreveu numa coluna de opinião para o New York Times.
“O povo americano não tolerará outra guerra sem fim e eu também não”, rematou Vance no início deste ano, quando o Congresso aprovou um novo pacote de 61 mil milhões de dólares de ajuda militar à Ucrânia, para o qual votou contra.
“Não é da nossa conta quem escolhem”
Fontes de Kiev ouvidas pelo Politico preferem não comentar a aposta de Trump em JD Vance. “Não é da nossa conta quem eles escolhem”, diz um responsável próximo do gabinete de Zelenskyy.
Quer saber se os fundos bolsos ficam cheios….
É de desconfiar quando alguém demonstra preocupação com o bolso dos outros… quer dizer que está bem preocupado com o seu.
Mas Trump e Vance estão bem um para o outro… ambos com muita pinta!
Tem toda a razão!
Ambos fazem lembrar aqueles charlatães que circulava no velho oeste, de carroça, a vendar o elixir para a cura de todos os males.
Desinformação anti Ucrânia e subscrita por putinistas.
Quem estiver minimamente atento percebe que a guerra na Ucrânia se vai alterar a partir das eleições Americanas (que o Trump irá ganhar).
Tenho dito e volto a dizer: Ainda bem!!
Não porque não apoie incondicionalmente a Ucrânia mas porque entendo que, este é um problema Europeu e a Europa à muito que se colocou à parte em questões de defesa. Mesma que seja dela própria.
Aprendemos (MAL!!!!!) a confiar incondicionalmente no aliado Americano e isso vai custar caro aos Ucranianos, em primeiro lugar, que vão ser abandonados pelos Americanos e vão ter depois que lidar com a inoperância Europeia. E pode muito bem custar caro a seguir a outros países Europeus que não têm como se defender, como a Moldávia ou que estão em posições geograficamente frágeis como a Estónia, Lituânia e Letónia, que estão basicamente encaixados entre a Rússia e Bielorrússia.
No meio de todo o mal que aí vem, espero que a Europa aprenda algo.
Não percebo o escândalo que há à volta do que o Vance disse. Quem quer esta guerra é a UE, por isso os membros da UE é que têm de arcar com o peso de manter a guerra. Os EUA são da NATO e aliados? Certo, mas como o Trump disse, os EUA cumprem com os investimentos que têm de ser feitos no exército, enquanto que outros membros da NATO não. Os EUA não podem ser “os salvadores” de todas as guerras, nem nenhum país pode ficar a contar que os EUA vão resolver tudo.
A mim já me faz confusão Portugal mandar dinheiro para a Ucrânia (porque para os Portugueses nunca há dinheiro), e estamos a falar em mil? Dois mil milhões de euros? Agora imaginem enterrar 250 ou 500 vezes esse valor, e ainda terem o Zelensky a pedir mais dinheiro e a fazer birra por se recusarem.
A mim faz-me muita confusão quem apoia Putin, como ao meu falecido pai fazia confusão quem apoiava Hitler.
Mas há sempre quem!…
Este Luís Pedro é um pobre triste incapaz de dizer coisa com coisa. Um esquerdalhada frustrado…
Quem quer esta guerra é a UE…diz o pateta. Então e a Rússia… que a começou?!