Suaves e esfoliantes, elas melhoram a experiência do duche, mas também escondem algo…
As esponjas de banho parecem ser a melhor opção para quem quer ficar bem “lavadinho” na hora do banho. Esfregam o corpo como as nossas mãos nunca conseguiram. Além disso, são suaves e simplesmente sabe bem usá-las. Em poucas palavras, melhoram a experiência de duche — mas também escondem algo.
É verdade que elas fazem um trabalho muito melhor no que toca à extração de células mortas. O problema é que estas não abandonam a esponja.
Escondendo-se nas várias cavidades e cantinhos da esponja, feita maioritariamente de fibra, a “porcaria” da sua pele vai-se acumulando, criando um habitat perfeito para o desenvolvimento de bactérias.
“Mas eu passo-a por água e lavo-a sempre!” é provavelmente a resposta dos amantes da esponja, mas nada disso interessa se guardar o utensílio de banho no antro de humidade que é a sua casa de banho.
“Elas são usadas num ambiente húmido e normalmente penduradas no chuveiro, que também é um ambiente húmido. Elas nunca secam totalmente, por isso são um belo solo fértil para bactérias“, explica a dermatologista Melissa Piliang ao Cleveland Clinic.
Fungos que levam a infeções na pele — como o bolor — prosperam na esponja, tornando-a uma opção mais desagradável do que pensa.
Não devo usar?
Atenção: a esponja pode ser usada, desde que seja bem cuidada. É importante renovar a esponja regularmente e mantê-la limpa, seca e usá-la com gentileza.
Também não deve usar a esponja depois da depilação, uma vez que há sempre uma possibilidade de ter cortes abertos que facilitam a entrada de bactérias no seu organismo. Espere uns dias até usar a esponja.
Pode também considerar alternativas à esponja, como escovas de silicone para banho, panos/toalhas de banho ou esfoliantes.