O multimilionário Elon Musk, CEO da Tesla e da Space X, quis batizar a sua tequila de “Teslaquila”, mas as autoridades mexicanas impediram a utilização do nome, invocando os direitos do uso da palavra e os regulamentos próprios da indústria.
Tal como explica o portal The Verge, o empresário norte-americano não pode batizar o seu novo produto com o nome “Teslaquila” por causa das leis que regem a indústria da tequila.
A palavra “tequila” é uma denominação de origem, ou seja, os direitos do uso da palavra pertencem só e apenas ao agro-negócio desta bebida. Em última análise, ninguém pode registar esta palavra como sua propriedade.
O grande problema com o nome escolhido por Musk, explicou o Conselho Regulador da Tequila (CRT), entidade responsável por regulamentar e autorizar todos os processos relacionados à fabricação, consumo e comercialização de tequila, reside no facto de a marca “Teslaquila” ser muito semelhante à palavra tequila.
Martín Muñoz, que lidera o CRT, explicou que o produto de Musk poderia causar confusões ou mal-entendidos sobre a origem do produto e que foi exatamente por esse motivo que a lei mexicana de propriedade industrial negou a marca.
Simplificando o processo e a “não” do Instituto Mexicano de Propriedade Industrial: “Teslaquila” evoca a palavra tequila e, por isso, não pode ser registada como marca.
O México, recorde-se, é o único produtor de tequila.
Depois de uma “batalha” de mais de dois anos, que arrancou em maio de 2018, a empresa de Elon Musk decidiu batizar o seu produto de “Tesla Tequila”.
A “Tesla Tequila” está registada no México e nos Estados Unidos.
No México, está associada à Destiladora del Valle de Tequila, em Tequila, Jalisco, um dos vários estados onde a tequila pode ser produzida.