“A madrugada que eu esperava” já tinha sido adiado mas, agora, foi anunciado que as apresentações previstas para o Porto foram canceladas.
As apresentações do musical “A madrugada que eu esperava”, de Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco, no Coliseu do Porto, em 2025, foram canceladas, depois de já terem sido reagendadas para esse ano na sequência de um acidente com um ator.
Numa mensagem publicada nas redes sociais da produtora Força de Produção foi anunciado o cancelamento do espetáculo, nos dias 26 e 27 de setembro de 2025, sem qualquer justificação.
Os detentores de bilhetes vão poder pedir reembolsos nos locais onde os compraram, lembrou a produtora.
Em junho deste ano foi anunciado que as duas récitas de “A madrugada que eu esperava” iriam passar para setembro de 2025, depois de, em maio, terem sido canceladas por causa de um acidente com um dos atores.
“A madrugada que eu esperava” estreou-se em fevereiro em Lisboa, no Teatro Maria Matos, onde esteve em cena até 28 de abril.
Idealizado e protagonizado pelas cantoras Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco, o musical lembra que “o direito da Liberdade implica o dever da memória”.
O texto foi escrito pelo escritor Hugo Gonçalves, que quando foi desafiado pelas cantoras tinha acabado de escrever o romance “Revolução” – editado em outubro, cuja história se desenrola na altura do 25 de Abril de 1974 – e estava, por isso, com a ‘Revolução dos Cravos’ fresca na mente.
Do elenco da peça fazem ainda parte Brienne Keller, Dinarte Branco, JP Costa, João Maria Pinto, Jorge Mourato, José Lobo, Maria Henrique, Mariana Lencastre e os músicos Feodor Bivol, Luís Delgado, Marco Pombinho, Miguel Casais, Rui Pedro Pity e Sandra Martins, que estão em palco a tocar ao vivo durante o espetáculo.
Em “A madrugada que eu esperava”, a história desenrola-se sobretudo entre 1971 e 1975, mas no final o tempo salta para 2024, o ano em que se comemoram 50 anos da ‘revolução dos cravos’.
“A madrugada que eu esperava” – verso extraído de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen e que dá nome a uma das canções do musical – é uma coprodução entre a Força de Produção e a Primeira Linha e tem encenação de Ricardo da Rocha.