Metade dos municípios vai cobrar a taxa mínima de IMI em 2025. Há seis novidades na lista

Os municípios de Ílhavo, Vidigueira, Faro, Coruche, Palmela e Portalegre vão descer o IMI para a taxa mínima em ano de eleições autárquicas.

Mais de metade dos municípios que já divulgaram as taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2025 optaram pelo valor mínimo de 0,3%. Segundo dados recolhidos pelo Correio da Manhã com base em informações das Finanças e dos municípios, pelo menos 35 concelhos vão aliviar a taxa aplicada sobre prédios urbanos. Outros 162 municípios decidiram manter os valores de 2024.

Entre os destaques estão Ílhavo, Vidigueira, Faro, Coruche, Palmela e Portalegre, que decidiram descer o IMI para o valor mínimo permitido. A medida surge num contexto marcado pelas eleições para os órgãos autárquicos em 2025.

Por outro lado, municípios como Nazaré, Mafra, Cartaxo, São Brás de Alportel, Figueira da Foz, Mesão Frio e Tabuaço mantêm taxas acima da média, entre 0,4% e 0,45%. Vila Real de Santo António, anteriormente obrigado a aplicar uma taxa de 0,5% no âmbito de um programa de ajustamento municipal, reduziu a percentagem para 0,45%. Esta mudança representa o primeiro alívio desde que a autarquia enfrentou assistência financeira em 2016.

Grande parte das autarquias oferece descontos no IMI para famílias com filhos. Estas reduções variam entre 30 euros para famílias com um filho, 70 euros para dois filhos e até 140 euros para três ou mais. A dedução aplica-se exclusivamente a habitações próprias e permanentes.

Por outro lado, imóveis devolutos há mais de um ano podem ser penalizados com taxas acrescidas. Em zonas de pressão urbanística, a taxa pode ser multiplicada até 10 vezes e acrescida em 20% anualmente.

O Governo prevê arrecadar 1,56 mil milhões de euros com o IMI em 2025, um aumento de 1,3% face à previsão de 2024. Apesar das variações entre 0,3% e 0,45% nos prédios urbanos e uma taxa fixa de 0,8% para rústicos, o impacto financeiro depende das decisões locais.

ZAP //

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