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Mulher engravida depois de já estar grávida. Gémeos foram concebidos com três semanas de intervalo

Uma mulher engravidou enquanto já estava grávida, dando à luz gémeos raros concebidos com três semanas de diferença. O caso ocorreu em Inglaterra e os bebés nasceram em setembro de 2020.

Tal como a ciência indica, quando uma mulher fica grávida, o seu corpo inicia vários processos biológicos que visam prevenir uma gravidez simultânea, incluindo a libertação de hormonas para interromper a ovulação.

Contudo, em casos raros, uma mulher grávida pode continuar a ovular ou libertar um óvulo, e esse óvulo pode então ser fertilizado pelo esperma e implantado no útero. Esse fenómeno raro é conhecido como “superfetação”.

Neste novo caso, os gémeos foram concebidos com três semanas de intervalo, de acordo com o Good Morning America, um programa americano.

A mãe, Rebecca Roberts, tinha 39 anos quando engravidou pela primeira vez no ano passado após tentar engravidar durante vários anos e tomar medicamentos para fertilidade.

Na 12ª semana de gestação, os médicos descobriram um segundo bebé que tinha uma diferença de tamanho de três semanas em relação ao primeiro. Como a superfetação é tão rara que inicialmente os médicos não conseguiram explicar a diferença de tamanho entre os dois bebés.

Após uma análise mais detalhada, os médicos diagnosticaram Roberts com superfetação e explicaram-lhe que o segundo bebé poderia não sobreviver.

Devido a um problema de crescimento do bebé mais novo, e às 33 semanas de gravidez, os médicos induziram o parto, que ocorrem em setembro do ano passado.

A história acabou por ter um final feliz, ao contrário das previsões dos médicos.

O gémeo mais velho, Noah, ficou numa internado unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) durante três semanas, e Rosalie, a bebé mais nova, ficou por 95 dias. No entanto, ambas as crianças estão agora em casa e são saudáveis.

“Os gémeos têm um vínculo incrível, mas a história deles, e quando eles tiverem idade suficiente para descobrir, vai fazê-los sentir ainda mais especiais”, referiu Roberts.

Segundo o Live Science, não está claro quantos casos de superfetação ocorrem por ano, mas muitos podem passar despercebidos devido à proximidade da idade dos os fetos.

Os casos mais conhecidos de superfetação envolvem pacientes que usaram técnicas de reprodução assistida, tal como fertilização in vitro, de acordo com a Healthline.

Ainda assim, o fenómeno é considerado extremamente raro.

Ana Isabel Moura, ZAP //

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