O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, que é agora candidato à liderança do partido, afirmou, em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, que era capaz de derrotar António Costa.
“Acho que era capaz de o conseguir fazer. Sem dúvida”, disse, quando questionado se, caso tivesse ganhado as eleições do PSD em janeiro e assumido a liderança partido, conseguiria derrotar o atual primeiro-ministro nas legislativas.
Montenegro, que foi líder parlamentar do PSD durante o Governo de Pedro Passos Coelho, mostrou-se confiante num vitória frente a António Costa mesmo que a esquerda tenha “roubado” o discurso das contas certas, que era comum mais à direita.
“Acho que sim. Nós temos contas certas, e isso é bom, mas temos uma fatura muito grande para pagar e muito maior do que aquela que estávamos a recuperar o país da troika e da bancarrota. Nós hoje temos contas certas à conta de quê?”, questionou, antes de apontar baterias ao Governo socialista.
“Da maior carga fiscal de sempre e do maior desinvestimento dos serviços públicos de sempre – respondeu Montenegro – Foi com um Governo de esquerda que os serviços de saúde atingiram o seu pior desempenho de sempre, uma política social desestruturante. Ao mesmo tempo que, ironicamente, o sector privado atingiu ganhos que nunca tinha atingido noutra legislatura”, apontou na entrevista ao Público e à Rádio Renascença.
O candidato à cadeira de Rio atribuiu a derrota do PSD nas legislativas de outubro ao facto de o partido não se ter apresentado uma alternativa ao PS, dizendo ainda que ambiciona uma “maioria absoluta” do PSD.
“Não tenho dúvidas nenhumas de que o PSD refém desse discurso de disponibilidade sempre à espera, subalterno ao PS, é um PSD que não dá a esperança suficiente para ganhar a confiança da maioria da população. E eu quero ganhar eleições e eu quero uma maioria absoluta de deputados na Assembleia da República para o PSD”, disse, considerando que a estratégia adotada por Rui Rio foi errada.
Montenegro tomou o tema da descentralização como exemplo para falar ainda do “desnorte estratégico do PSD”. “Os autarcas do PS e do PSD, que são a maioria, estão todos contra o processo de descentralização. Os partidos fizeram o acordo, ninguém sabe o que é que o acordo verdadeiramente contempla, e muito menos sabe qual o contributo do PSD”.
“O PSD caucionou uma reforma que não está a produzir efeitos e que não é do agrado dos seus executantes que são os autarcas. Aí está um bom exemplo do que é a falta de estratégia, o desnorte estratégico do PSD, que teve como resultado duas derrotas históricas”, criticou o social democrata.
Quanto à disputa pela liderança do PSD, Montenegro esperar “que a campanha não seja de insinuações, que seja uma campanha de afirmação de ideias, de condutas, de posturas”.
Além Montenegro e do líder, Rui Rio, é anunciou também concorrer à liderança do PSD o vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto Luz, não sendo ainda conhecidos outros candidatos. As eleições diretas estão marcadas para 11 de janeiro de 2020.
Talvez!!!!!, mas com este individuo e sua corte não iríamos para melhor. Quem não se lembra do Sr. Monte N….?????……. e do seu currículo !
Hahahaaa!…
Era, era… por isso é que este cobarde não se candidatou à liderança do PSD e, em vez de ajudar o Rui Rio, andou sempre dar “facadas” no PSD!…
Coitado do advogado vigarista… parece que não lhe chegaram as negociatas ilegais por ajuste directo que a sua sociedade de advogados fez com os “amigos”!…
.
“Montenegro ganhou quase meio milhão em ajustes directos de autarquias do PSD”
sabado.pt/portugal/detalhe/montenegro-ganhou-quase-meio-milhao-em-ajustes-directos-com-autarquias-do-psd
Bem visto e lembrado….. Cambada de oportunistas que apenas se movem com o cheiro de sangue dos outros.
ahahahah
queriam que ele dissesse o quê?
Claro que tem de dizer que consegue, mas já sabemos que não!
Este tipo é mais um manfias…
Ele aprendeu muito a ser vigarista quando passou pela escola de verão