Montenegro assinala Dia contra a Homofobia e Transfobia (e promete “um país mais justo”)

Fernando Veludo / Lusa

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante a apresentação do Programa “Construir Portugal: Nova Estratégia para a Habitação”

Assinala-se, nesta sexta-feira, o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia e o primeiro-ministro Luís Montenegro deixa o compromisso de tornar o país “mais justo” em nome das “pessoas” e da “igualdade”.

Montenegro marca o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia com uma mensagem na rede social X, antigo Twitter.

“Pelas pessoas e pela igualdade. Por uma sociedade mais livre, em que ninguém é discriminado pela orientação sexual. No Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia, o nosso compromisso para com um país mais justo mantém-se inabalável”, sublinha o primeiro-ministro.

A mensagem de Montenegro surge depois de, em 2023, o PSD ter votado ao lado do Chega contra a proibição e criminalização das chamadas terapias de reconversão sexual forçada.

Também o Presidente da República assinala este dia com uma mensagem pela inclusão em que pede tolerância zero em relação a qualquer forma de discriminação e violência.

“Quando o desconhecimento ou o preconceito podem gerar ódios e alimentar divisões, torna-se obrigatório sublinhar a mensagem de inclusão e não discriminação associada ao Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.

Numa mensagem publicada no site oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado considera que é importante celebrar desta data, para “dar nota do público compromisso colectivo por uma sociedade mais diversa e contra a discriminação das pessoas LGBTI+“.

Segundo o Presidente da República, “apesar das cinco décadas passadas sobre Abril” de 1974, é ainda “um apelo actual, preventivo de discursos de ódio, de violência e de normalização de qualquer tipo de discriminação, tanto no espaço público, na escola, no emprego, na saúde, como na esfera privada”.

Marcelo reforça também “a mensagem de esperança num país com tolerância zero em relação a qualquer forma de discriminação e de violência”.

ZAP // Lusa

 

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