O ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, e cerca de uma centena de dirigentes da Irmandade Muçulmana foram este sábado condenados à morte, devido às fugas da prisão durante a revolta de 2011.
A pena capital está sujeita a um parecer não vinculativo do mufti, jurista que interpreta a lei islâmica do Egipto, antes de ser confirmada ou revogada.
Vários outros condenados foram entretanto julgados à revelia, incluindo o destacado clérigo islâmico Yusuf al-Qaradawi, que reside no Qatar.
Morsi já tinha sido condenado a 20 anos de prisão, há três semanas, num primeiro processo relacionado com actos de violência.
A semana passada, um outro ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, foi condenado a 3 anos de prisão por corrupção.
ZAP / Lusa