Numa altura em que a corrida autárquica se torna cada vez mais feroz, depois de serem conhecidos os motivos das buscas à Câmara de Lisboa, Carlos Moedas enviou um comunicado às redações em que se lia o nome de José Sócrates.
O candidato da coligação PSD/CDS não perdeu tempo em lançar farpas aos seus adversários, após serem conhecidas suspeitas de corrupção na autarquia lisboeta – e foi buscar um dos nomes que mais tem assombrado a conduta socialista nos últimos tempos.
“Não são apenas os comportamentos do ex-primeiro-ministro José Sócrates que corroem o funcionamento da democracia”, escreveu Moedas no comunicado, ao qual o Expresso teve acesso, antes de se mostrar preocupado com a “suspeita em volta da atuação política na CML [Câmara de Lisboa]”.
Perante as acusações, a concelhia de Lisboa do PS responde em tom de ataque: “Em tão pouco tempo, já desistiu de apresentar ideias, ou do que garante repetidamente ser uma nova forma de fazer política, pela positiva”, lê-se na nota.
O PS lisboeta sugere que “os auto-proclamados ‘novos tempos’ trouxeram afinal o pior da velha política”, acrescentando que Carlos Moedas fica assim “apresentado aos lisboetas”.
No seu comunicado, Moedas tornou clara a comparação entre o caso Sócrates e as buscas na Câmara, ao dizer que estas levam a uma potencial “perda de toda a credibilidade” da autarquia junto dos munícipes.
Sobre isto, os socialistas dizem que o candidato se apresenta com a falta de ideias sobre “o futuro da cidade em mais de dois meses de campanha”, vendo nas palavras de Moedas um recurso “às insinuações” e uma tentativa de “tirar proveito de um processo de recolha de informação, na sequência de denúncias e sem que alguém tenha sido constituído arguido”.
O PS de Lisboa reforça ainda uma ideia repetida por Fernando Medina, de que parte das denúncias que constam da agora designada “Operação Olissipus”, foram feitas pelo próprio executivo.
É o caso do negócio das obras para a Segunda Circular, que a CML fez cair e será, garantiu o autarca, o da piscina da Penha de França. Já as restantes investigações partiram de outras denúncias ou do próprio Ministério Público.
A “Operação Olissipus” envolve suspeitas de “abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção, prevaricação, violação de regras urbanísticas e tráfico de influências”, segundo a Polícia Judiciária.
O caso tem o arquiteto Manuel Salgado, ex-vereador da Câmara de Lisboa e primo de Ricardo Salgado, no centro de uma teia de suspeitas.
Muito bem nao sendo apoiante de qualquer um desses senhores a maquina do PS ja esta em andamento, nao foi esta maquina (PS) que chamou Moedas a uma comissao Parlamentar de Inquerito? sao ambos PUROS.
Não esquecer que o Medina foi secretário de estado do Sócrates e tinha como sub-secretário de estado o Rui Pedro Soares…
Rui Pedro Soares?
Está a referir-se ao presidente do Belenenses SAD e que foi administrador da PT?
Se é esse, deve haver engano.
Não me lembro de ter sido membro do governo.
Se estiver enganado darei a mão à palmatória, mas não me lembro nada disso.
Talvez os jornalistas do ZAP possam confirmar…
Caro leitor,
Rui Pedro Soares foi vereador sem pelouro na Câmara Municipal de Lisboa, mas não é do nosso conhecimento que tenha sido membro do governo.
Encontra informação detalhada acerca do seu perfil neste artigo do Negócios:
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/quem_eacute_rui_pedro_soares
Pois, foi o que eu afirmei em resposta ao leitor identificado por ” Está tudo dito”.
Mas como podia estar enganado sugeri a v/confirmação, o que agradeço.
“Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és” as más influências estraga muito bons rapazes….
Escolhido por Rui Rio por as qualidades de Pau mandado, Não era de esperar mais de um candidato tao fraco e tao comprometido com a politica de Passos Coelho, com o governo que nos roubava tudo não fosse a criação da geringonça ficaríamos todos nus, sem ferias, sem feriados, sem reformas, sem trabalho, totalmente depenados onde dizia o Portas que quem tinha 1000€ no benco já era Milionário.