O conselho de administração da Mitsubishi assume que a marca utiliza testes fraudulentos, para medir os níveis de poluição dos seus veículos desde 1991, dando uma ainda maior dimensão ao escândalo.
A administração da empresa japonesa comprometeu-se a enviar ao governo do Japão um relatório detalhado que poderá ajudar a perceber a real dimensão da fraude, mas não é possível, para já, quantificar, quantos carros da Mitsubishi estarão afectados pelos métodos fraudulentos usados pela marca.
O presidente da Mitsubishi, Tetsuro Aikawa, já anunciou a abertura de um inquérito interno, admitindo que possam ser detectadas outras irregularidades.
“Não conhecemos o quadro todo e estamos a meio do processo de o determinar”, disse Aikawa numa conferência de imprensa, assumindo que sente “grande responsabilidade” pelo sucedido, cita a BBC.
O gestor diz, contudo, que não sabe porque é que os funcionários da marca deturparam os valores dos testes de consumo de combustível.
Na semana passada, a empresa tinha assumido modificações na pressão de pneus de 625 mil veículos vendidos exclusivamente no Japão. Em causa estão quatro modelos ligeiros da Mitsubishi. Os carros foram vendidos como sendo entre cinco e dez por centro mais eficientes do que de facto são.
Trata-se de mais um caso que vem abalar a indústria automóvel, depois do escândalo da Volkswagen.
ZAP
Esta marca tem um historial de burlas impressionante!…
Quando é para enganar mesmo a sério, não há que bata os japonese e os alemães…