O Ministério Público (MP) pediu esta quinta-feira uma pena superior a cinco anos de prisão para João Rendeiro e os restantes arguidos do processo BPP, nas alegações finais do julgamento que decorre nas varas criminais de Lisboa.
O procurador do MP José Góis não quantificou exatamente a medida da pena, mas pediu “uma pena superior à média da moldura penal” para os três arguidos do caso BPP, acusados de burla qualificada – média que é justamente de cinco anos, pelo que a pena sugerida pelo MP ao coletivo de juízes será superior a cinco anos de prisão.
João Rendeiro e os dois antigos gestores do BPP Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital respondem em tribunal por burla qualificada em coautoria.
O procurador disse ainda entender que o tribunal deve concluir que houve burla qualificada e condenar todos os arguidos, atendendo ao montante dos prejuízos e à postura destes no julgamento.
A investigação do processo-crime da Privado Financeiras começou em fevereiro de 2010 e foi concluída em fevereiro de 2013, tendo o Tribunal Central de Instrução Criminal confirmado a acusação feita pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa em outubro.
/Lusa