Ministério Público acusa médico anestesista por morte de menina de 4 anos

O médico anestesista administrou uma quantidade excessiva de soro à menina de quatro anos, o que levou a complicações depois da cirurgia para tratar apneia.

O Ministério Público acusa um médico anestesista do Centro Hospitalar de Tâmega e Sousa, em Penafiel, do crime de homicídio por negligência na sequência da morte de Rafaela Ferreira, em novembro de 2013, avança o Correio da Manhã.

A menina de quatro anos morreu depois de ter sido operada à garganta, para tratar apneia. Segundo o jornal, em causa está a administração, no pós-operatório, de uma quantidade excessiva de soro, incompatível com a sua idade e peso.

“Depois da operação, que correu bem, a minha filha vomitava constantemente, a enfermeira ligava ao médico para saber o que fazer e nunca reavaliaram a minha filha. Foi desesperante”, recorda a mãe da menina, Fernanda Nunes, ao CM.

Finalmente fez-se Justiça, a investigação prova que a situação podia ter sido evitada. Caso um médico tivesse visto a minha filha, percebia que ela não estava bem”, diz ainda.

Rafaela, que foi depois transferida para o Hospital de São João, onde acabou por falecer, sofreu uma hiponatremia grave pelo excesso de soro, que lhe provocou um edema cerebral.

Segundo o CM, na acusação lê-se ainda que “o médico responsável abandonou” o hospital sem registar dosagens de medicação nem ter pedido a um colega que avaliasse a situação.

ZAP //

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