Pelo menos três militares russos morreram esta segunda-feira de madrugada na sequência de um ataque, perpetrado por um outro soldado, na base aérea de Malshevo, nos arredores de Voronej, a cerca de 320 quilómetros de Moscovo.
De acordo com vários relatos, o ataque à base militar de Malshevo – também conhecida como base de Baltimore – terá acontecido por volta das 5h45 da manhã (00h45 em Portugal continental) desta segunda-feira e não se sabe se o militar russo se terá barricado na base militar ou se terá fugido, relata o The Moscow Times.
Além dos três soldados russos que matou, o atirador ainda feriu com gravidade uma quarta vítima, que foi hospitalizada, mas não corre risco de vida, de acordo com a imprensa russa.
Entretanto, o suspeito foi identificado como Anton Mikhailovich Makarov, um soldado contratado de apenas 20 anos, que seria um dos responsáveis pela patrulha da base.
“Um militar abriu fogo com uma arma, que tirou de um oficial. Três pessoas foram mortas. Agora, está barricado no território da unidade militar”, disse um membro dos serviços regionais de emergência a um jornal local, citado pelo Deutsche Welle.
De acordo com o Observador, mais de cem elementos da brigada anti-motins e da Guarda Nacional russa estão neste momento a desenvolver buscas, com o apoio de drones, para localizar Makarov, que continua em fuga.
As vítimas fatais do ataque são dois oficiais e um soldado contratado e está a ser considerada a tese de que Makarov tenha sofrido uma espécie de “colapso nervoso”, revela a agência estatal russa, TASS.
Além disso, soldados russos têm estado frequentemente envolvidos em tiroteios e a justificação dada pelas autoridades russas costuma ser a mesma: “problemas pessoais”. As organizações de direitos humanos, no entanto, colocam a culpa nas difíceis condições a que os soldados são sujeitos.
