A Metro do Porto, que este ano transportou 70 milhões de clientes, disponibiliza a partir de 06 de janeiro duas composições com bancos longitudinais para acomodar “mais gente, com mais conforto” e “menos tempo de paragem”, foi esta segunda-feira divulgado.
“Trata-se de um projeto-piloto que estamos a desenvolver em colaboração com a ESAD [Escola Superior de Artes e Design]. Teoricamente, a nova configuração destas duas composições permite aumentar quatro lugares, mas o mais importante é a maior capacidade de acomodação, a maior fluidez e menos tempo de paragem, que é importante para a operação”, disse Tiago Braga, presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, na cerimónia que assinalou os 70 milhões de clientes da empresa.
Com um crescimento de 13% de clientes desde abril, com a entrada em vigor do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária, a empresa vai arrancar, em 2020, com o projeto para alterar o término da linha Amarela no Hospital de São João, com vista a aumentar de 11 para 16 o número de “veículos por hora em hora de ponta”, acrescentou o responsável.
De acordo com Tiago Braga, citado pela agência Lusa, a intenção é, no fim de 2002 ou início de 2021, fazer aquela obra, que é “relativamente simples”.
Quanto aos dois veículos que entram ao serviço a 06 de janeiro, o presidente da Metro do Porto esclareceu que vão servir de teste, sendo intenção da empresa “fazer a alteração para toda a frota de Eurotram”. Isto se, no fim de janeiro, se constatar que os clientes ficaram satisfeitos com a mudança, observou.
“A mudança aumenta muita área disponível. Vamos ter mais capacidade de acomodar mais gente com mais conforto. Atualmente, quando nos dizem que há sobrelotação, essa perceção acontece quando o veículo tem uma ocupação de 80%, porque há ocupação incorreta do espaço disponível”, descreveu.
Quanto às propostas para as empreitadas da nova linha Rosa, no Porto, e do prolongamento da Linha Amarela em Vila Nova de Gaia até Vila d’ Este, disse esperar que sejam entregues até 18 de fevereiro, com a perspetiva de arrancar com as obras em junho de 2020 e, “até 2023, estar em condições para começar a operação comercial”.
Na companhia do ministro do Ambiente, Tiago Braga destacou o número “absolutamente extraordinário” de transporte de 70 milhões de clientes “desde o início de 2019”, no 17.º ano de operação da empresa. “As melhores estimativas para o melhor cenário apontavam para 60 milhões. Estamos com 10 milhões a mais”, frisou.
A empresa chinesa CRRC Tangsthan venceu o concurso para entregar 18 novas composições à Metro do Porto, por 49,6 milhões de euros, menos 6,5 milhões do que o valor base do procedimento.
Tiago Braga revelou à Lusa, em outubro, que para responder ao aumento de seis milhões de passageiros de 2019 esperava “antecipar até ao fim de 2021” a contratação das composições, inicialmente previstas para as novas linhas do metro, que devem estar prontas em 2022/23.
Atualmente, a frota da Metro do Porto é constituída por 102 veículos: 72 do tipo Eurotram e 30 do tipo Tram-train. O Metro do Porto opera em sete concelhos com uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações, utilizada por mais de 62 milhões de clientes por ano.
Esperemos que estas remodelações a ser efectuadas nas carruagens do Metro do Porto permitam um maior conforto e acomodação dos passageiros, onde as frentes dos acentos passem a estar todas viradas para o sentido da marcha, e nunca viradas umas para as outras, ou no sentido contrário da marcha.
Pois é extremamente desconfortável e desagradável para os passageiros(as), fazer uma viagem curta ou longa numa carruagem, e ter de ir a olhar para os lados, para cima ou para baixo, devido ao facto das frentes desses respectivos acentos estarem viradas umas para as outras; ninguém é obrigado a ir o percurso todo a ter de encarar o rosto do outro passageiro(a).
E aproveitem também para começar a fazer limpeza nas estações do metro e nas carruagens, pois tem havido desleixo por parte da empresa o que faz com que os parolas(as) se sintam à vontade para sujar esses espaços julgando que estão nas suas casas ou quintais dos arredores da Cidade do Porto, ou nas aldeias, o que gera um grau de insalubridade que prejudica os cidadãos Portuenses e os turistas.