O ex-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia saiu em defesa do atual autarca portuense, acusado pelo Ministério Público de prevaricação no caso Selminho.
Numa longa publicação na sua página de Facebook, partilhada no último sábado, o ex-autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, considerou que a acusação feita pelo Ministério Público veio numa “ocasião ótima, para os vilões sem carácter, os frustrados caçadores de cargos futuros, os derrotados ressentidos, terem o seu momento de glória” e “para soltarem a sua ânsia de vingança”.
“Tenho nojo de quem altera os conceitos e os comportamentos com base nesse tipo de aproveitamento de oportunidade”, escreveu ainda o ex-presidente da Câmara, acrescentando que o “cidadão Rui Moreira (…) é estruturalmente uma pessoa séria“.
“Não conheço em pormenor o caso usado para o acusarem mas, tenho a certeza, vale o que vale, é a minha certeza, que Rui Moreira nunca usaria a sua função dirigente para se beneficiar a si próprio ou à sua família”, declarou.
Menezes cita ainda um amigo advogado para mostrar que “numa justiça portuguesa depauperada e cheia de alçapões, lá adiante, mais cedo ou mais tarde, aparece sempre um Magistrado resistente, exemplar, que impõe a ordem e a lei no Estado de Direito”.
Por isso, finaliza o social-democrata, “o Presidente da Câmara do Porto pode dormir descansado”, rematando: “Meu Caro Rui, sei que não necessitas de tal, mas se precisasses seria o primeiro a ir abonar em tribunal a tua perene idoneidade”.
O autarca independente foi acusado, na passada sexta-feira, de prevaricação no caso Selminho, com o Ministério Público a pedir mesmo a sua perda de mandato.
Esta segunda-feira, Rui Moreira afirmou que vai requerer de imediato a instrução do processo, cuja acusação é, nas suas palavras, “descabida” e “infundada”, e recusou também afastar-se do exercício das suas funções na Câmara portuense.
No centro da disputa está um terreno na escarpa do Douro, vendido por um casal que o registou por usucapião à imobiliária Selminho, em 2001, e que o tribunal considerou ser propriedade municipal, na sequência de uma ação movida pela autarquia em 2017.
Em maio deste ano, o Supremo confirmou a decisão do Tribunal da Relação do Porto, julgando improcedentes os recursos apresentados pela Selminho, imobiliária da família do presidente da Câmara do Porto, e pelo casal que vendeu o terreno.
as vezes penso que estar numa autarquia, para alguns muito, é apenas uma extensão do investimento imobiliário particular. Bem falados, bem maneirados, mas bons patifes
Olha o Menezes… Esse não tem muitas contas para explicar em Gaia e umas casas em nome dos paizinhos?!!
Menezes logo tu que não tens umas contas a explicar e algumas s ea justiça fosse isneta estavas a ser julgado por algumas mas como a justiça só vê o que lhe convém andas a vontadinha tu e mauis melros iguais a ti.
Olha ele … o do “quintal” em Baião … tem uma moral para falar e defender …
É mesmo caso para dizer : “diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és” !!!
Menezes fazias melhor figura ficar calado, tu tinhas contas com ajustiça, mas por um milagre divino arquivaram, mas há mais como tu só que alguns afastaram se do palco sinal que ou tem vergonha ou querem que nos esqueçamos das suas vigarices.