As famílias das vítimas da tragédia acontecida no Meco a 15 de Dezembro avançaram com mais uma queixa-crime de favorecimento pessoal, revela a TVI.
Segundo novas informações, recolhidas pela TVI, pensa-se que terá existido uma actividade concertada com vista à eliminação de provas e condicionamento de testemunhas de maneira a proteger o único sobrevivente João Gouveia.
A queixa apresentada assenta na base de uma mensagem passada ao mais alto nível, de que quem quebrasse o pacto de silêncio sofreria consequências.
Na alegada eliminação de provas poderão estar envolvidos elementos da COPA (Comissão Oficial de Praxe Académica) da Universidade Lusófona e ainda honorix duxs.
Ainda segundo a TVI, elementos da COPA terão sido vistos na manhã do dia 15 junto da praia a recolher todos os vestígio que ali estivessem.
Pelas cinco da manhã, alguém terá estado dentro da casa onde os jovens estavam alojados, tendo os pertences das vítimas sido mexidos antes de serem entregues às famílias.
Dois dias antes do funeral de Andreia Revez cinco elementos do COPA estiveram em casa dos avós da vítima, desbloquearam telemóveis e mexeram no computador de Andreia sem qualquer restrição, aproveitando-e da fragilidade dos avós da vítima, indica a reportagem.
A avó de Andreia Revez, Nautília Revez, em declarações à estação televisiva afirma ter sabido “que mexeram no telemóvel porque tinha o telemóvel no quarto e no outro dia fui lá e nem vi o telemóvel”.
ZAP