Tiago Petinga / Lusa

O candidato presidencial Luís Marques Mendes considera que uma eventual eleição do almirante Henrique Gouveia e Melo “pode ser um risco enorme” e “um perigo para a democracia”.
Gouveia e Melo anunciou, na semana passada, em plena campanha eleitoral para as eleições legislativas, a candidatura à Presidência da República.
O ex-chefe da Armada foi, desde logo, muito criticado pelo timing do anúncio e admitiu estar arrependido.
Mas as críticas continuam. Agora foi a vez do seu rival na corrida a Belém, Luís Marques Mendes, que vai mais além e afirma que este anuncio representa um perigo para a democracia.
“À primeira vista, é sedutor dizer que se quer um Presidente da República que vem de fora da política, mas eu chamo a atenção que, a seguir, pode ser um risco enorme e pode ser um perigo para a democracia”, afirmou Marques Mendes, em entrevista ao podcast da Antena 1 Política com Assinatura.
“Porque alguém de fora da política não tem experiência política. Alguém de fora da política não conhece a política. Alguém de fora da política não tem traquejo político.
Alerta: Gouveia e Melo não é D. Sebastião
“Em Portugal algumas pessoas olham para Gouveia e Melo tipo D. Sebastião. Esperar por D. Sebastião nunca deu bom resultado, e pode representar um perigo e um risco para a democracia, porque falta experiência”, apontou.
“Quase não se conhece a posição de Gouveia Melo sobre assunto nenhum. E nos poucos temas que conhece, ele já teve pelo menos duas opiniões da mesma matéria”, justificou o antigo presidente do PSD.
“Eu até diria, já que ele agora vai ser finalmente candidato, acho que pode e deve começar a dar explicações sobre os assuntos“, nomeadamente a recente “derrota” em tribunal relacionada com o caso do navio da Armada portuguesa Mondego, em 2023.
Marques Mendes defende eleitores do Chega
Na mesma entrevista, sobre os resultados das eleições do último domingo, Marques Mendes defendeu que “tem de haver diálogo institucional com o Chega” e que “tratar os eleitores do Chega como perigosos fascistas é uma estupidez”.
Na opinião do candidato presidencial, o resultado das eleições de domingo traz uma reconfiguração do sistema partidário. Contudo, acredita que o PSD não deve ter medo de ser colapsado pelo Chega, que já colapsou o PS.
“O Chega foi criado na perspetiva de destruir o PSD. E o Partido Socialista até andou a incentivá-lo durante muito tempo convencido de que isso prejudicaria o PSD (…) quem foi destruído foi o PS“, ironizou.
ZAP // Lusa
Claro, o Marques Mentes é o único arauto da democracia!
Se for um perigo para a Democracia acabar com os tachos e a podridão que graça na política, então que venha ele.
quem de tachos vem, em tachos continua…
Temos que aprender a linguagem dos politicos.
Quando eles dizem que é uma ameaça para a democracia ( hoje em dia praticamente tudo o que é diferente do que eles querem e pensam ), querem apenas dizer que é uma ameaça para eles.
Neste caso concreto aquilo que o dr. Luís Mendes estar a fazer com esta afirmação é simplesmente um frete ao dr. Henrique Melo, é uma forma de o ajudar a ter mais votos nas Eleições Presidenciais de 2026.
Comentadores TV , que viram Candidatos aos Poleiros de Governo , esses SIM são ameaças a Democracia ! ……
Se o Almirante estiver à frente dele nas sondagens, é uma ameaça para a democracia. Se estivesse nas sondagens com valores irrelevantes, é bom para democracia ( e para ele). O pluralismo na democracia só existe se o almirante perder as eleições. Se ele ganha é um desastre… análise infantil. Argumento fraco, de advogado. A ideia colhia numa sociedade com poucos estudos, habituada a não pensar e pouco perspicaz. Hoje a nossa sociedade não é analfabeta e tem espirito de contradição, só para irritar.
Henrique Gouveia e Melo (HGM), um recente ex-militar, que, para chegar à Chefia da Armada, “botou” o seu chefe pela borda fora, um chefe militar que, para mostrar presença, puxa publicamente as orelhas aos militares que se recusaram a entrar num navio que, 15 dias depois, fica avariado em alto mar, um chefe militar que depois de condenar os ditos militares que se recusaram a entrar no navio inoperacional foi desautorizado pelos tribunais em que foram absolvidos os referidos militares, só me parece que o dito candidato HGM deve saber passar um período de nojo e aprender a viver na sociedade civil.
O poder dos militares aceita-se em período de revolução, que já lá vai há muitos anos.
Neste momento, Henrique Gouveia e Melo deve fazer o seu tirocínio civil e adaptar-se à vida civil como aposentado.
Não soube ser militar nem saberá ser Presidente da República se lá chegar.
Acho que as pessoas andam iludidas. Não vejo nada ali.. Qualquer um brilha no meio de incompetentes e foi o que ele fez com a vacinação..
Aqui está com esta afirmação a prova do que tenho vindo a alertar, o Partido Social Democrata liderado pelo dr. Luís Esteves escolheu o dr. Luís Mendes, um candidato presidencial medíocre e fraco, de forma intencional, o objectivo é ter um mau resultado nas Eleições Presidenciais para favorecer a candidatura do dr. Henrique Melo, a mesma táctica será utilizada pelos restantes partidos que vão igualmente apresentar candidatos muito medíocres.
O candidato do regime, do sistema, dos liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, BE, CH, L, IL, PAN, JPP) para as Presidenciais de 2026 é o dr. Henrique Melo que pertence à Maçonaria (https://talequal.pt/k183/).
Sobre o dr. Henrique Melo, tem vindo a ser feita uma grande propaganda à sua figura desde que desempenhou funções na força-tarefa destinada à administração dos injectáveis para a doença do coronavírus covid-19 devido à pandemia decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Convém explicar aos Portugueses que nunca houve qualquer problema com a administração dos injectáveis para a doença do coronavírus covid-19, o processo estava a desenrolar-se normalmente, era voluntário, e os Portugueses aderiram em massa, no entanto a gestão da pandemia e de todo o processo não podia ser feita pela ex-Ministra da Saúde, Marta Simões, mas sim por um militar tendo em conta que o Ministério da Saúde nesse período respondia directamente à OTAN estando esta entidade a coordenar toda a operação inerente aos injectáveis para a covid-19 e como tal deu ordem para que fosse nomeado um militar.
Por último, o dr. Henrique Melo foi Chefe do Estado-Maior da Armada por nomeação política, e a sua candidatura é situacionista, incapaz de fazer as reformas necessárias e não tem um projecto para o País.
O almirante é a mesma sucata que Marcelo. Vamos para o vira o disco e toca o mesmo?
Esta lesma está à rasca… vai levar uma abada.