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Mariano Rajoy investido presidente do Governo espanhol

Chema Moya / EPA

Investidura de Mariano Rajoy como primeiro-ministro de Espanha

Investidura de Mariano Rajoy como primeiro-ministro de Espanha

O conservador Mariano Rajoy do Partido Popular foi hoje, em Madrid, investido presidente do Governo pelo parlamento espanhol depois de o PSOE ter decidido abster-se para evitar a realização de novas eleições que deveriam penalizar os socialistas.

O chefe do atual Governo de gestão teve o apoio dos deputados do Partido Popular (PP, direita), do Cidadãos (centro) e da Coligação Canárias (regional), tendo votado contra a coligação Unidos Podemos (extrema-esquerda) e todos os partidos regionais, nacionalistas e independentistas.

Apesar da orientação dada no sentido da abstenção, um número reduzido de deputados socialistas não respeitou a disciplina de voto e voltou a votar hoje contra a investidura de Rajoy, não se sabendo ainda se serão sancionados pela direção do partido.

Mariano Rajoy vai anunciar na próxima quinta-feira a composição do novo executivo, que deverá tomar posse na sexta-feira numa cerimónia presidida pelo rei Felipe VI.

Segundo a agência EFE, o anúncio foi feito pelo próprio Rajoy nos corredores do Congresso dos Deputados (parlamento), depois de ter sido reconduzido à frente do executivo pela assembleia.

No entanto, o presidente do Governo não esclareceu quando é que ele próprio irá fazer o juramento para exercer o cargo perante Felipe VI que regressa domingo da Cimeira Ibero-americana que está a decorrer na Colômbia.

A presidente do Congresso dos Deputados deverá ir domingo à residência oficial do rei de Espanha, Palácio da Zarzuela, para notificar Felipe VI da investidura de Mariano Rajoy e assinar o decreto que torna efetiva essa decisão.

A investidura do chefe do atual Governo de gestão foi aprovada por 170 votos a favor dos deputados do Partido Popular (PP, direita), do Cidadãos (centro) e da Coligação Canárias (regional), tendo votado contra 111 da coligação Unidos Podemos (extrema-esquerda) e todos os partidos regionais, nacionalistas e independentistas.

/Lusa

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